O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, enfatiza a naturalidade dos vetos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 feitos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em entrevista à CNN Brasil, Alckmin nega desgaste entre os Poderes e destaca a importância do diálogo na relação com o Legislativo
Na terça-feira (2), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, acrescentando vetos a alguns pontos. Para o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, essa ação é uma parte natural do processo democrático.
Em entrevista ao programa WW, da CNN Brasil, na noite de terça, Alckmin comentou sobre os vetos, rejeitando a ideia de desgaste entre os Poderes Legislativo e Executivo. “É natural que pontos do texto orçamentário sejam modificados. Isso faz parte da regra da democracia”, afirmou o vice-presidente. Ele enfatizou a independência dos Poderes, mas ressaltou a importância da harmonia nas relações entre eles. “A relação com o Legislativo deve ser pautada pelo diálogo.”
Alckmin destacou que a boa relação com o Congresso Nacional resultou em conquistas significativas, como as aprovações do arcabouço fiscal e da reforma tributária. No entanto, ele reconheceu o desafio gerado pela fragmentação partidária no Parlamento. “A fragmentação parlamentar dificulta a governabilidade, mas com o tempo isso será corrigido”, afirmou o ministro.
O posicionamento de Alckmin reforça a necessidade de uma abordagem colaborativa e dialogada entre os Poderes para a construção de políticas públicas eficientes e a superação de desafios enfrentados pelo país.