Sociedade

Sistema de Gestão de Ouvidoria registra 3.091 demandas da população em setembro

Relatório do Sistema de Gestão de Ouvidoria do Estado da Superintendência de Ouvidoria da Controladoria-Geral do Estado aponta o registro de 3.091 manifestações da população no mês de setembro deste ano, dos quais 2.550 já resolvidos e outros 541 em andamento. Nos primeiros nove meses deste ano, a Ouvidoria já contabiliza 27.279 manifestações, com média de 3.031 atendimentos por mês. No cômputo geral, as maiores demandas são para o Ipasgo (plano de saúde), Secretaria de Gestão e Planejamento (questões salariais e meritocracia) e Secretaria da Fazenda (informações tributárias).

Do total de 3.091 manifestações em setembro, 1.193 tiveram respostas imediatas, por meio do call center. As demais, totalizando 1.898 manifestações se transformaram em processos registrados no Sistema de Ouvidoria, porque exigem providências para serem atendidas. No mês passado, 317 demandas foram requerimentos de dados com base na Lei de Acesso à Informação (LAI). Desse número, 211 foram respondidas dentro do próprio mês e outras 106 estão em andamento, com observância dos prazos legais para oferta das respostas. No caso específico dos pedidos LAI, os órgãos mais demandados em setembro foram Secretaria da Fazenda, Segplan, Agetop, Secretaria de Educação e Universidade Estadual de Goiás.

 Satisfação

Pesquisa realizada no âmbito do próprio Sistema de Gestão de Ouvidoria afere o grau de satisfação dos usuários em relação aos serviços. Na pergunta qual o grau de satisfação com a qualidade do serviço prestado pela Ouvidoria, 74% disseram estar satisfeitos e muito satisfeitos; quando perguntados sobre qual o grau de satisfação com a cortesia e preparo do atendente, 80% disseram estar satisfeitos e muito satisfeitos. Finalmente, quando indagados sobre qual o grau de satisfação com o tempo levado para oferta da resposta à manifestação, 77% responderam que estão satisfeitos e muito satisfeitos.

Os serviços do Sistema de Gestão de Ouvidoria estão disponíveis a todos os interessados em falar com o Governo do Estado. Os canais para interlocução são: Serviço de Atendimento Presencial ao Usuário, em todas as unidades do Vapt Vupt em Goiânia e no interior; pelos telefones 162 e 0800 621513; site da Controladoria Geral do Estado www.cge.go.gov.br; e-mail ouvidoria@cge.go.gov.br; os portais dos órgãos/entidades do Governo Estadual que disponibilizam o link da Ouvidoria; por meio de carta; pelo aplicativo para smartphone Vapt Vupt Virtual e também na Ouvidoria Digital, baixando o Aplicativo

Força-tarefa prende assaltantes que mataram
policial rodoviário em Catalão
 
Mais de 150 homens da Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal de Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais
integraram a força-tarefa que identificou e localizou os dois assaltantes que mataram o inspetor Adu Celso Barros na frente da 
filha de 11 anos, na segunda-feira. Um deles morreu em confronto com a polícia e o outro foi preso num hospital de Campo Alegre
 
Numa ação integrada entre três dos estados que compõem o Pacto Interestadual de Segurança Pública Integrada, a Polícia Militar, a Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal de Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal solucionaram um crime bárbaro que abalou a população de Catalão e de todo o estado na noite de segunda-feira (03/10).  Um dos suspeitos, Aldo Batista Guerra, de 38 anos, resistiu à prisão e foi morto em confronto com a polícia; e o segundo suspeito foi preso num hospital em Campo Alegre, a 85 quilômetros de Catalão.
O crime chocou a cidade e o estado. O policial rodoviário federal, Adu Celso Barros, estava de folga e chegava a sua casa de moto, por volta das 19h, acompanhado da filha de 11 anos de idade, quando foi surpreendido pelos dois homens que saíram de um Corsa prata que estava estacionado na esquina em frente à residência do policial. Os dois correram em direção à moto, houve troca de tiros e o policial foi baleado. Os assaltantes ainda levaram a arma de Adu Barros, e fugiram no Corsa, que foi abandonado em outro bairro de Catalão. Uma unidade do Corpo de Bombeiros chegou a ser acionada, mas o policial rodoviário morreu no local do crime. A filha, que presenciou o crime, não sofreu ferimentos.
A força-tarefa –  Em ação conjunta, várias equipes da Polícia Rodoviária Federal de Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal, juntamente com equipes do Comando de Operações de Divisas e Grupamento de Radiopatrulha Aérea (Graer) da Polícia Militar se uniram para a força-tarefa que buscavam pelos homicidas em Catalão e em toda a região. Imagens registradas por uma câmera de segurança em frente à casa do policial morto apontaram para um dos suspeitos do crime, Aldo Batista Guerra, de 38 anos, que havia saído recentemente da prisão.
A partir desses indícios, os policiais empreenderam verdadeira caçada ao suspeito, encontrando primeiro o veículo abandonado no bairro Jardim Primavera, ainda na mesma noite. A equipe que estava num helicóptero do Graer localizou o suspeito numa casa em construção. Aldo Guerra entrou em confronto com os policiais e foi baleado. Chegou a ser socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Catalão, mas não resistiu aos ferimentos.
Os policiais permaneceram em campo. As investigações continuaram. O delegado da Polícia Civil Fernando Maciel acompanhou os trabalhos da força-tarefa, que conta com policiais rodoviários federais de Goiânia, Rio Verde, Uberlândia e Brasília. Na terça-feira, a Polícia Militar e a Polícia Civil de Goiás, através da integração de informações, conseguiram identificar e deter o segundo envolvido no crime contra o policial rodoviário federal. A PM recebeu a informação de que o segundo suspeito tinha sido atendido em um posto de saúde de Campo Alegre, acompanhado de uma irmã.
A PM de Campo Alegre fez a detenção do suspeito e o conduziu à delegacia, porém, como não havia ainda a confirmação de participação dele no crime, ele foi levado ao presídio por ter Mandado de Prisão em aberto. Contudo, ao ser interrogado por policiais do serviço de inteligência da PMGO do 18º BPM, Lucas Franco de Oliveira confessou a participação no homicídio, sendo conduzido de volta à presença do delegado local para prestar depoimento.
Como o inquérito já estava instaurado, o indiciado foi ouvido e novamente conduzido ao Sistema Prisional. Nesta quarta-feira (05/10), foi providenciado novo mandado de prisão contra Lucas Franco, para o caso do assassinato do policial rodoviário federal. Ele não foi autuado em flagrante delito por já ter dado entrada no sistema prisional. 

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