Sociedade

Pais de Isadora, atingida por disparos no Colégio Goyases, agradecem atendimento do Hugo

"Nunca imaginei que fôssemos receber esse tratamento em um hospital público", disse Carlos Alberto, o pai da estudante

 Os pais da estudante Isadora Morais, atingida pelos disparos do colega de sala no Colégio Goyases, na semana passada, agradeceram na última quarta-feira (25) à equipe do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) pela qualidade do atendimento recebido pela menina na unidade. “Sei que esse assunto teve repercussão mundial, então quero aproveitar que tem gente do mundo inteiro me vendo e ouvindo, para manifestar a minha gratidão pela família Hugo", disse o pai de Isadora, Carlos Alberto Morais, em entrevista coletiva, ao lado da esposa, a professora Isabel Rocha dos Santos.

"Nunca vou retribuir o carinho e a eficiência com que nós e nossa filha fomos tratados aqui. Nunca imaginei que fôssemos receber esse tratamento em um hospital público. Se for possível vocês registarem, quero dizer que serei eternamente grato”, disse Carlos Alberto, em referência aos médicos, enfermeiros e funcionários do Hugo. Na entrevista coletiva realizada no hospital na tarde desta quarta-feira, o chefe da UTI do Hugo, Alexandre Amaral, esclareceu que a condição da adolescente é de uma lesão permanente na coluna.

Em um depoimento emocionante, os pais agradeceram pela sobrevivência da da filha e disseram que vão lutar e manter a esperança de que Isadora possa voltar a andar. Isabel disse que a filha está bem e consciente, apesar de seguir internada na UTI humanizada do Hugo. A equipe do Hugo presente na coletiva, se emocionou com o carinho da família expresso nas palavras do pai da garota.  A menina ainda não tem previsão de alta.

O governador em exercício, José Eliton, decretou luto de três dias na sexta-feira, 20, data da tragédia no Colégio Goyases e determinou que os órgãos competentes do Governo de Goiás prestassem "todo o apoio e assistência necessários" à comunidade escolar e às famílias envolvidas na tragédia. Isadora levou um tiro na mão, ficou ferida na região cervical e teve os dois pulmões perfurados. Ela foi levada para o Hugo, onde chegou em estado grave. Dois meninos morreram e mais três crianças foram atingidos pelos disparos.

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