Política

Caiado anuncia reunião com ministros em busca de solução da crise do Funrural

O líder do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado, afirmou a cerca de 500 produtores rurais nesta segunda-feira (10/04) em Goiânia que tem trabalhado incansavelmente na busca de soluções políticas rápidas para a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural). Segundo ele, no dia 4 de maio o Congresso se reunirá com ministros do governo federal para tratar do tema.

A fala foi durante palestra ministrada a convite da Ceva Saúde Animal, uma multinacional francesa presente em mais de 140 países. Ao comentar a decisão do Supremo pela constitucionalidade do fundo, impondo o pagamento de retroativo, o senador lembrou que não é possível contestar a decisão, mas que a força ruralista no Congresso tem se empenhado em outras alternativas.

"Temos buscado incessantemente soluções alternativas para que o setor não seja penalizado ainda mais com a decisão do STF sobre o Funrural. A decisão não pode ser revertida, mas pedimos um prazo maior para buscarmos soluções políticas. Estamos avançando em conversas para propor um projeto ágil em caráter emergencial que tente minimizar os danos à classe. No dia 4 de maio o Congresso deve receber ministros do governo federal para tratar desse assunto", garantiu.

Em outra frente de trabalho, o parlamentar tem ouvido entidades sobre o que pode ser feito a respeito. "Nesta terça também já vamos nos reunir com as assessorias técnicas de entidades para avançarmos nisso", contou.

Setor penalizado

Ronaldo Caiado fez uma breve retrospectiva sobre como o setor chegou a um momento crítico ao lembrar que foi o único que o PT, em 13 anos de governo, não conseguiu quebrar a sua coluna vertebral. Ao sair quase ileso, acabou se tornando alvo agora nesta gestão, que se empenha em equilibrar as contas públicas.

"O pânico sobre a situação financeira do País recaiu sobre o governo federal, que agora bombardeia o setor rural. Ele foi em busca de quem tem dinheiro em caixa e por isso foi ao STF. É uma pauta muito mais econômica que qualquer outra coisa", contextualizou.

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