Presidente Lula anuncia liberação de R$ 23 bilhões para obras do PAC nas áreas de saúde, educação e cultura

O presidente Lula anunciou nesta quinta-feira a liberação de mais R$ 23 bilhões para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), destinadas às áreas de saúde, educação e cultura. Com o compromisso de investir um total de R$ 65 bilhões até o final do mandato, o governo visa impulsionar o desenvolvimento e atender demandas prioritárias em todo o país.

O maior aporte desta fase do PAC será direcionado à área da saúde, com R$ 11,6 bilhões, seguido pela educação, que receberá R$ 10,7 bilhões. Os recursos serão destinados ao chamado PAC Seleções, contemplando estados e municípios que inscreveram obras consideradas fundamentais para receber investimentos federais.

Foram selecionadas 6.778 obras e equipamentos, abrangendo 3.270 municípios nos 26 estados e no Distrito Federal. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, ressaltou o compromisso do governo em não discriminar nenhum prefeito ou governador com base em suas afinidades políticas.

O ministro também destacou que a liberação de recursos para o Ministério das Cidades, especialmente em obras de prevenção de desastres, ocorrerá posteriormente, após uma nova filtragem das solicitações municipais devido à complexidade das demandas.

Na área da saúde, os recursos serão destinados à construção de policlínicas, maternidades, centros de parto normal, Unidades Básicas de Saúde (UBS), Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Centros Especializados em Reabilitação (CER) e Oficinas Ortopédicas. Além disso, está prevista a entrega de Unidades Odontológicas Móveis (UOM) e ambulâncias do SAMU.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou que mais 3 mil equipes de saúde da família serão implantadas para fortalecer o atendimento nos municípios.

Na área da educação, os recursos serão direcionados para creches, escolas de educação infantil, escolas de tempo integral e aquisição de novos veículos para transporte escolar. O ministro da Educação, Camilo Santana, enfatizou a priorização dos municípios com maiores déficits de matrículas.