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Prefeito de Goiânia exonera secretário e 165 indicados pelo bloco Vanguarda

O prefeito Rogério Cruz, de Goiânia, exonerou o secretário de Desenvolvimento e Economia Criativa, Diogo Franco, e 165 pessoas indicadas pelo bloco Vanguarda, gerando tensões políticas e desdobramentos na administração municipal

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, do partido Republicanos, tomou uma decisão drástica ao exonerar o secretário de Desenvolvimento e Economia Criativa, Diogo Franco, e outras 165 pessoas que ocupavam cargos no Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas), todos indicados pelo bloco Vanguarda. Os atos de exoneração foram publicados no Diário Oficial do Município (DOM) em 1º de novembro, resultando em um total de 168 exonerados.

Essa medida intensificou a relação já conturbada entre o prefeito Rogério Cruz e membros do parlamento goianiense, evidenciando também a força do presidente da Câmara dos Vereadores, Romário Policarpo, do partido Patriota, em meio aos recentes confrontos com os integrantes do bloco Vanguarda.

Entre os exonerados, destaca-se a chefe de gabinete Gizza Laurene Carmo di Oliveira Lemos, que é esposa do vereador Welton Lemos, membro do bloco Vanguarda desde a sua criação. Gizza chegou a ser nomeada para a presidência do Imas, mas a decisão foi revertida por Rogério Cruz devido à repercussão negativa.

Diogo Franco, irmão do vereador Igor Franco, líder do Vanguarda na Câmara dos Vereadores, foi um dos exonerados. Em entrevista ao portal Mais Goiás, Igor Franco confirmou que todas as exonerações do bloco ocorreram simultaneamente por decisão do prefeito Rogério Cruz. Ele também destacou que o Vanguarda havia sido um dos grupos mais leais à gestão do prefeito, mas que agora a decisão de Cruz parece colocá-los na oposição.

Igor Franco enfatizou que essa escolha dá força ao presidente da Câmara, Romário Policarpo, mas também mencionou o papel do bloco Vanguarda em impedir que processos de impeachment contra o prefeito avançassem. Na estrutura do Imas, todos os indicados pelo bloco foram exonerados, com exceção do presidente Marcelo Marques Teixeira, que apesar de ter uma boa relação com o grupo, não seria uma indicação do Vanguarda. Além da Secretaria de Desenvolvimento e Economia Criativa, outras pastas, como Educação, Escritório de Prioridades Estratégicas e Saúde, também sofreram exonerações.

Até o momento, a Prefeitura de Goiânia não respondeu aos questionamentos feitos pelo portal Mais Goiás sobre essa decisão. O cenário político na cidade permanece tenso, com possíveis repercussões nas relações entre o Executivo e o Legislativo Municipal. O portal continua acompanhando o desenrolar dessa situação.

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