
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, garantiu o compromisso do governo em respeitar o teto de gastos estabelecido no arcabouço fiscal do país. Essa afirmação ocorreu após a reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com ministros ligados ao novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nesta sexta-feira, 3 de novembro.
A declaração inicial do presidente Lula durante a reunião, na qual ele defendeu o uso de todos os recursos previstos no Orçamento para concluir obras de infraestrutura, saúde e educação, foi esclarecida por Rui Costa. O ministro explicou que, uma vez que esses recursos já estão previstos, não representam uma ameaça à meta de déficit zero.
Rui Costa enfatizou que não existe uma dicotomia entre partes do governo gastando e poupando, uma vez que o atual arcabouço fiscal não permite um aumento nos gastos. O que o presidente defende, segundo o ministro, é a eficiência na execução do gasto público.
“Se há escolas e hospitais em andamento, eles devem ser concluídos para atender às necessidades da população. Não faz sentido manter dinheiro nos cofres do governo enquanto o povo precisa de serviços essenciais. O que o presidente enfatizou não tem nada a ver com o aumento do gasto público”, acrescentou Rui Costa.
Lula, por sua vez, destacou a importância de avançar com as obras planejadas pelo governo, sem repetir possíveis equívocos identificados no início da gestão. Ele reiterou o compromisso do governo em melhorar a vida dos cidadãos e tirar o Brasil da inércia em que se encontrava.
Essas declarações ocorreram durante a reunião com ministros da área de infraestrutura, na presença do ministro Haddad, responsável por alocar recursos entre os ministérios. Lula ressaltou a importância de não deixar dinheiro previsto para investimentos nos ministérios sem utilização eficiente.