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Greve de servidores administrativos na rede municipal de educação de Goiânia atinge mais de 140 Escolas

Número de unidades de ensino aderindo à greve aumenta progressivamente, conforme dados do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (Sintego). A Secretaria Municipal de Educação confirma paralisação em 20% das instituições, afetando parcialmente as atividades_

Na última semana, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (Sintego) calculou que, pelo menos, 147 escolas municipais de Goiânia aderiram à greve dos servidores administrativos. O movimento, que busca reivindicar pagamento de data-base, reformulação do Plano de Carreira e auxílio locomoção, tem conquistado apoio progressivo.

De acordo com o mais recente levantamento divulgado pela Secretaria Municipal de Educação, aproximadamente 20% das instituições da rede estão envolvidas na paralisação, afetando de forma parcial as atividades e turmas específicas em cada unidade.

O coletivo “Administrativos na Luta SME Goiânia” ressalta que, até o momento, a prefeitura não apresentou propostas para atender às demandas dos servidores.

Prefeitura realiza remanejamento de servidores para minimizar impactos da greve

Para atenuar os impactos da paralisação, a Prefeitura de Goiânia tem remanejado servidores de outras secretarias, incluindo a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). No entanto, essa medida tem gerado críticas por parte dos profissionais da Educação, que argumentam que os servidores realocados não estão familiarizados com as particularidades de um ambiente escolar, tornando a ação inadequada. Diversas denúncias foram feitas para expor essa realocação.

Uma liminar concedida pela juíza Ana Cláudia Veloso determinou que a categoria e o Sintego cessassem a divulgação de panfletos sobre o remanejamento de servidores para atuação nas escolas. A prefeitura alegou que os panfletos continham informações falsas, “gerando medo e pânico entre os pais, os administrativos e toda a sociedade”.

Os panfletos destacavam o “perigo” de “pessoas estranhas terem acesso a Cmeis e Ceis” e serem designadas para atividades como higienização e preparação de refeições, sem o devido conhecimento do Manual das Boas Práticas da Alimentação.

A categoria afirma que classificar a iniciativa como fake news parece ser uma tentativa de inibir o movimento de se manifestar.

Início e Desenvolvimento do Movimento

Os servidores da área iniciaram a greve na semana passada, reivindicando o pagamento da data-base, a reformulação do Plano de Carreira e um auxílio locomoção adequado. Atualmente, a rede municipal está em recesso devido aos feriados do Dia das Crianças e do Dia do Professor.

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