Ex-funcionários da Encol protestam contra fatiamento de indenizações em Goiânia
Ex-funcionários da Encol fizeram manifestações nesta segunda-feira (08), em São Paulo e em Goiânia, contra o plano de pagamentos determinado pela Justiça. Eles pedem a reversão da sentença, do final de 2022, que estabeleceu que a massa falida da construtora quite os R$ 226 milhões devidos aos ex-funcionários, em duas etapas.
Chamado de o “dia da reparação”, o protesto em Goiânia ocorreu em frente ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). O julgamento do recurso contra a decisão começou nesta segunda-feira na 5° Câmara Cível de Goiânia.
A ação que começou a ser julgada nesta segunda-feira é da Associação Brasileira dos Credores Trabalhistas da Falência da Encol ( ABCTE), ele querem que Justiça determinar que esses monte sejam rateados de imediato entre todos os 8,4 mil credores e termine, de uma vez por todas, o processo de falência.
ABCTE que encabeça o movimento, afirma que essa forma de pagamento contraria o princípio de igualdade de tratamento entre credores da mesma classe, previsto nas regras dos processos falimentares.
Com sede em Goiânia, a Encol foi criada em 1969 e decretou falência em 1999. Na época, 710 obras inacabadas foram abandonadas no Brasil, deixando 23 mil pessoas desempregadas e 42 mil clientes sem receber os imóveis.