Dilma Rousseff Engavetou Estudo que Previa Tragédia Climática no Rio Grande do Sul, Revela Documento Vazado
Um estudo encomendado pelo Governo Federal em 2015 previu as graves consequências das enchentes que assolam o Rio Grande do Sul. No entanto, o relatório foi engavetado pela então presidente Dilma Rousseff, em meio a interesses políticos e econômicos controversos
Um documento vazado recentemente revelou que a ex-presidente Dilma Rousseff foi informada sobre as previsões alarmantes de uma tragédia climática iminente no Rio Grande do Sul, mas optou por engavetar o estudo, deixando o estado vulnerável às catástrofes que assolam a região atualmente.
O estudo intitulado “Brasil 2040” foi encomendado pelo Governo Federal em 2015 e elaborado por dois pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC). Segundo o relatório, as mudanças climáticas indicavam um aumento na frequência de eventos extremos, como enchentes e inundações, na região Sul do país. Além disso, o estudo alertava para o aprofundamento das secas, com consequentes problemas nos recursos hídricos, afetando não só o Sul, mas também o Nordeste e o Norte amazônico.
No entanto, o documento foi ignorado pela então presidente Dilma Rousseff, que preferiu não divulgar suas conclusões. Especula-se que as razões por trás dessa decisão estejam ligadas a interesses políticos e econômicos, especialmente relacionados à construção da hidrelétrica de Belo Monte, que poderia ter sua capacidade de produção de energia reduzida em 50% devido à projeção de seca na região Norte do Brasil.
A decisão de engavetar o estudo foi seguida por uma reforma ministerial e a substituição dos responsáveis pelo projeto “Brasil 2040”. O relatório, que deveria orientar políticas públicas preventivas e de mitigação, foi deixado de lado, enquanto o país enfrenta as consequências trágicas das enchentes no Rio Grande do Sul.
O caso levanta questionamentos sobre a responsabilidade dos governantes na gestão das mudanças climáticas e na proteção das populações vulneráveis. Enquanto isso, a população do Rio Grande do Sul lida com as devastadoras consequências de uma tragédia que poderia ter sido evitada.