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Qual a diferença entre tristeza e depressão?

Especialista explica diferenças básicas e dá dicas sobre como identificar e tratar cada uma delas com apoio profissional

É comum que as pessoas confundam tristeza com depressão, entretanto, é preciso identificar as diferenças entre a tristeza, que é o sentimento que todos nós temos quando algo de ruim acontece, já depressão é um quadro clínico, uma síndrome que vai além do sentimento de perda, e pode afetar o sono, o apetite, a concentração, é um conjunto de sinais e sintomas que persistem ao longo do tempo, e afeta o trabalho e o convívio social. A tristeza em si, é um sofrimento patológico, já depressão é algo mais profundo e prolongado.

Nem toda tristeza é sinônimo de depressão, e há também quadros de depressão sem sentimento de tristeza. O Psicólogo da rede Hapvida NotreDame Intermédica, Benevides Silva, fala dessas diferenças. “Depressão é muito mais que tristeza porque pode apresentar sintomas cognitivos como: quadros de dificuldade de concentração, perca de memória recente, diminuição da velocidade do raciocínio; e sintomas físicos como: alterações no sono, no apetite, na função sexual, cansaço e falta de energia. Se uma pessoa está sofrendo de tristeza, desprazer na vida, ansiedade, irritação somados a sintomas que afetam outras esferas do funcionamento físico, ela pode estar em depressão e precisa procurar ajuda especializada”, explica.

Segundo o especialista, a depressão é um transtorno caracterizado pela tristeza persistente, pela falta de interesse ou prazer em atividades que antes eram gratificantes e agradáveis, e agora são caracterizadas pelo mau humor, sentimento de vazio, desesperança e desânimo. A depressão também provoca um sofrimento significativo e prejuízo em todas as esferas de funcionamento na vida ocupacional e nos relacionamentos.

Já a tristeza é um sentimento que pode ocorrer por vários motivos em diversos momentos da vida e é autolimitado, por outro lado, quando prolongado pode ser um dos sintomas do quadro depressivo. O que merece atenção.

A ajuda do psicólogo e do psiquiatra é fundamental porque algumas pessoas podem requerer tratamento multidisciplinar e medicamentoso para amenizar os sintomas depressivos, aliado sempre com a psicoterapia que ajuda a trabalhar o bem-estar psicológico do indivíduo.

Para Benevides, algumas atividades podem contribuir para o tratamento contra a depressão como: atividades físicas e de lazer com amigos e familiares, meditação, contato com a natureza e até trabalhos voluntários. “Ao movimentar o corpo por, pelo menos, 20 minutos diariamente são estimulados os hormônios da felicidade (endorfina, dopamina e serotonina). Os grupos de apoio também são importantes nessa fase do processo de tratamento mental”, completa.

A psicoterapia tem o objetivo de ajudar o indivíduo a compreender seu papel no tratamento e a incentivar o combate aos sintomas e a cura de ressentimentos antigos, o sedentarismo e a ser mais assertivo nas escolhas do dia-a-dia.

Assessoria de Imprensa

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