Agronegócio

Carne suína no mundo: produção e comércio fortes no fim de 2017

O suprimento global de carne suína deverá aumentar ainda mais neste quarto trimestre de 2017, impulsionado por China, Estados Unidos, Canadá e Brasil. As importações realizadas pelo gigante asiático diminuíram recentemente, mas devem voltar a crescer no decorrer do fim deste ano. “A história mais rotineira no mercado internacional da carne tem sido um declínio substancial nas importações chinesas nos últimos meses de todo ano, o que cria problemas aos mercados globais sobrecarregados. No entanto, esperamos que as compras da China diminuam bem menos desta vez”, analisou Chenjun Pan, do RaboResearch – Animal Protein.

Embora o índice de preços do Rabobank Five-Nation sugira uma tendência de preços crescentes, os principais países importadores devem manter uma elevação constante dos negócios. A estrutura de produção do setor na China foi impactada por uma aplicação mais rigorosa da política ambiental. Apesar da saída de muitas granjas pequenas, a previsão para 2017 está mantida, com a produção aumentando 2%. Os preços continuarão a tendência descendente, depois de estarem bem altos no verão. As importações de carne caíram 27% nos primeiros oito meses, mas podem se recuperar neste quarto trimestre. A demanda de compras da China tem sido uma área de distorção nos mercados internacionais nos últimos dois anos enquanto os preços de certos cortes se comportaram de maneira bem diferente. “A barriga de carne suína atingiu níveis recordes nos Estados Unidos e em alguns outros mercados, impulsionada pela forte procura, especialmente do food service”, explicou Justin Sherrard, do RaboResearch Global Strategist – Animal Protein.

 

Fonte: Associação Goiana de Suinocultores

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