
Apesar do alerta causado pelos casos confirmados de gripe aviária em algumas regiões do Brasil, o consumo de frango e ovos em Goiás se manteve estável, segundo levantamento divulgado pelo Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (IFAG). A pesquisa indica que, mesmo com a preocupação sanitária, não houve recuo significativo por parte dos consumidores goianos.
O IFAG monitorou o comportamento de compra nas últimas semanas e identificou que não houve mudanças expressivas no mercado interno. Para o Instituto, a principal explicação está na comunicação eficiente entre autoridades sanitárias e a população, que conseguiu esclarecer que os casos da doença foram restritos a aves silvestres e não afetaram granjas comerciais.
Além disso, o IFAG reforçou que o Brasil continua livre da influenza aviária de alta patogenicidade em criações comerciais, o que garante a continuidade das exportações e o abastecimento interno. O setor produtivo em Goiás também adotou medidas preventivas adicionais para garantir a biosseguridade, como o reforço no controle de acesso às granjas e vigilância constante nas áreas de risco.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG), José Mário Schreiner, destacou que o setor avícola goiano é altamente profissionalizado e preparado para lidar com situações de risco sanitário. “As medidas estão sendo tomadas com rigor e transparência. Isso fortalece a confiança do consumidor”, afirmou.
Mesmo diante do cenário de alerta nacional, Goiás conseguiu preservar não apenas a produção, mas também a confiança do mercado consumidor. O estado é um dos principais produtores de proteína animal do país, com destaque na produção de frango e ovos, setores que movimentam a economia e garantem milhares de empregos.
O IFAG também recomendou que o consumidor continue atento às orientações de segurança alimentar, como o cozimento adequado das carnes e a procedência dos produtos adquiridos, mas ressaltou que, até o momento, não há motivo para alarde ou mudanças nos hábitos alimentares.