Vou entregar a prefeiturasem dívidas”, garante Iris

“Vou entregar a prefeitura sem dívida”, disse nesta segunda-feira (18/03) o prefeito Iris Rezende. “Estou com a prefeitura já nas mãos. Não compramos nada a prazo nestes dois anos”, afirma ao comentar sobre as perspectivas na segunda fase do mandato. “Nós vamos repetir a dose. Muito trabalho, mas muita obra e alegria para o povo”, destaca.
Iris disse durante entrevista semanal do jornalista Jackson Abrão, no site do jornal O Popular, que irá asfaltar todos os 31 bairros que surgiram desde sua última gestão, em 2010. Afirma, ainda, que irá erguer viadutos para melhorar a mobilidade urbana em Goiânia. “Vou construir obras importantes para facilitar a locomoção”, informa.
O prefeito fez um breve histórico das ações que empreendeu para equilibrar as finanças. “Recebi um déficit mensal de R$ 31 milhões. As ruas arrasadas. Tudo deixando a desejar: os prédios escolares, os postos de saúde, sendo que o do Novo Horizonte estava fechado há quatro anos”, disse ao informar que começará a pagar as dívidas de 2016 para trás.
Sobre projetos do executivo municipal enviados ao legislativo, como o que solicita autorização para exigir de credores da prefeitura um abatimento de 30% e o restante dividido em 22 prestações, Iris disse que tem muito respeito pela instituição. “Eu compreendo que uma Câmara de 35 vereadores eleitos por 21 partidos diferentes ocorra uma pluralidade de posições, de ideias. Então, eu tenho dado tempo para que os integrantes conheçam com mais profundidade a realidade da administração municipal”, afirma.
“Consertar erros de tanto tempo não compete apenas ao poder executivo. O legislativo tem responsabilidade idêntica diante do povo”, ressalta o prefeito. “Você nunca ouviu de mim uma declaração que desfizesse daquele poder. Ali foi o meu berço político, onde ocupei meu primeiro mandato, como vereador. Tenho respeito e afeto pela instituição”, afirma.
Durante a entrevista, o prefeito de Goiânia disse que considerou correta a saída do Governo do Estado da administração do transporte coletivo da região metropolitana e reafirmou que uma das alternativas é a privatização do Eixo-Anhanguera. Ele também defendeu medidas para desafogar o trânsito na Capital, como parcerias com a iniciativa privada, escolas, universidades e demais instituições para escalonar horários de entrada e saída do trabalho e das aulas. “Precisamos de uma nova cultura”, finaliza.