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Relatório do CNJ acusa Moro, Hardt e Dallagnol de tentativa de desvio de R$ 2,5 bilhões na Lava-Jato

Investigação sugere que trio teria se unido para desviar verbas públicas visando criar fundação para interesses privados, com a colaboração de agentes da Petrobras e dos EUA

Um relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revelou graves acusações contra Sergio Moro, Gabriela Hardt e Deltan Dallagnol, indicando uma suposta tentativa de desvio de R$2,5 bilhões do Estado brasileiro durante as operações da Lava-Jato em Curitiba. Segundo o documento, o trio teria se unido com o intuito de criar uma fundação para atender a interesses privados, contando com a colaboração de gerentes da Petrobras e agentes públicos americanos.

A investigação aponta para a necessidade de abrir uma investigação criminal para apurar os objetivos por trás do desvio do dinheiro, ressaltando que a consumação do desvio foi impedida apenas por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

O relatório destaca que cada uma das práticas identificadas pode configurar crimes como prevaricação, corrupção privilegiada ou corrupção passiva, dependendo do propósito específico de cada agente e das circunstâncias dos eventos sob escrutínio.

Além disso, o texto ressalta a importância de investigar as razões por trás dos supostos delitos atribuídos a Moro, Hardt e Deltan, enfatizando a obrigação de esclarecer os motivos para a prática dos atos anormais efetivamente realizados.

Enquanto isso, nos mercados financeiros, as bolsas europeias e os futuros americanos registraram valorizações na manhã desta quarta-feira (17), após o dólar comercial disparar e atingir a marca de 5,27 reais. A renúncia à meta de superávit primário para 2025 pelo governo, os conflitos geopolíticos entre Israel e Irã e a persistente inflação nos Estados Unidos têm contribuído para a pressão sobre o dólar.

Em um evento em Washington, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, afirmou que a luta contra a inflação exigirá mais tempo, sinalizando que o órgão manterá as taxas de juros atuais enquanto necessário.

Todos esses elementos serão considerados na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), onde o Banco Central deve decidir sobre a redução dos juros. As taxas de juros futuras indicam um aumento na probabilidade de o Copom efetuar um corte menor do que o esperado. Para analisar o cenário econômico, o economista sênior da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Fabio Bentes, será entrevistado por Diego Gimenes.

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