Projeto “Tear: Memória Coletiva” Leva Tecelagem e Conexão à Comunidade de Idosos em Anápolis
O Centro de Convivência de Idosos (CCI) em Anápolis inaugura o projeto "Tear: Memória Coletiva", oferecendo oficinas de tecelagem para os idosos. A iniciativa, que vai além do artesanato, busca fortalecer laços comunitários e preservar tradições.

A primeira edição do projeto “Tear: Memória Coletiva” está em pleno curso no Centro de Convivência de Idosos (CCI) em Anápolis, proporcionando aos assistidos uma experiência enriquecedora de aprendizado em teares manuais. Sob a condução de Neire Rodrigues, artesã e oficineira com 25 anos de experiência na tecelagem, o projeto vai além da criação artesanal, tornando-se um fio condutor para a construção de uma comunidade mais conectada e rica em suas memórias e tradições.
As oficinas, que tiveram início em 6 de novembro e seguem até 5 de dezembro, acontecem duas vezes por semana no período da tarde, sempre às segundas-feiras. Os participantes recebem os materiais gratuitamente, e ainda há a possibilidade de inscrição para aqueles que desejam participar.
O encerramento das atividades será marcado por uma festa no dia 6 de dezembro, celebrando não apenas o término das oficinas, mas também as conquistas individuais e coletivas alcançadas ao longo do projeto.
O objetivo do “Tear: Memória Coletiva” vai além do aprendizado da tecelagem. A iniciativa visa proporcionar momentos de lazer, entretenimento e bem-estar aos participantes, valorizando a memória coletiva por meio da preservação de tradições artesanais. Além disso, o projeto oferece uma nova perspectiva de atividade geradora de renda.
Entre os participantes, destaca-se a inspiradora história de Juraci Kolt Balbino, uma mulher de 84 anos que, além de suas responsabilidades domésticas, pratica hidroginástica e aulas de artesanato no Centro de Convivência dos Idosos. Ao conhecer as oficinas de tecelagem, não hesitou em se inscrever e surpreendeu a todos ao completar um belo tapete já na primeira aula, que será um presente para sua filha. A história de dona Juraci é um exemplo de determinação e vitalidade que ecoa entre os participantes do projeto.