
Há mais de um ano, as obras no Cemitério Parque, em Goiânia, foram iniciadas com a promessa de melhorar a segurança e preservar a memória dos que ali repousam. Entretanto, a construção do muro, parte vital do projeto, permanece inacabada, gerando uma série de problemas.
Essa omissão da prefeitura tem gerado consequências a população local que enfrenta a crescente indignação devido à falta de segurança e respeito para com o local e os entes queridos sepultados. A obra, orçada em R$1,1 milhão, agora enfrenta questionamentos judiciais do Ministério Público.
Moradores relatam a acumulação de lixo na área, com resíduos vindos de outros setores. A administração municipal alegou que as chuvas no início do ano prejudicaram a obra, além da escassez de materiais e infecções por COVID-19 entre os trabalhadores.
A falta de segurança não é recente, e a ausência do muro facilita a ação de criminosos que buscam refúgio no cemitério. Famílias enlutadas também relatam o desrespeito aos entes queridos já sepultados.
Em resposta, a prefeitura alega problemas burocráticos herdados da gestão anterior. A situação enfatiza a necessidade urgente de medidas concretas para restaurar a dignidade do local e assegurar a segurança e o respeito devidos aos que ali descansam.