O Carnaval chega ao fim. E, como de praxe, muitos daqueles que preferiram curtir todos os dias da folia fora de casa, em baladas, blocos carnavalescos e em tantos outros tipos de festa, chegam à Quarta-Feira de Cinzas preocupados por terem exagerado na bebida ou na alimentação ou extremamente cansados pelo esforço físico gasto em tanta agitação. Mas, infelizmente, a verdade é que quase ninguém dá atenção à saúde dos ouvidos.
“Atendemos vários pacientes que tiveram a audição prejudicada em função do alto volume de caixas de som superpotentes dos clubes e dos trios elétricos”, conta o médico otorrinolaringologista Renato Marinho Correa (foto), um dos sócios-proprietários da América Consultas e Exames, em Goiânia.
De acordo com a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial, o ouvido humano suporta bem até 90 decibéis. “A partir daí, já há o risco iminente de lesões. E, infelizmente, algumas são irreversíveis”, pondera Renato.
Há estudiosos que trabalham com a seguinte escala: um indivíduo não pode permanecer em um ambiente com atividade sonora de 85 decibéis de intensidade por mais de oito horas; nem mais de quatro horas onde se registra 90 decibéis. Este tempo cai para duas horas, onde há 95 decibéis; e uma hora onde a intensidade chega a 100 decibéis.
“É preciso que os foliões estejam em permanente alerta. Hoje em dia existem protetores auditivos de ótima qualidade. E, na dúvida, procure um médico para o diagnóstico correto”, conclui o otorrinolaringologista, cuja clínica, em Goiânia, enquadra-se na categoria daquelas ditas “populares” por visarem, como clientes, os que não dispõem de plano de saúde e que não querem se sujeitar mais às intempéries da rede pública de atendimento. “Nos diferenciamos das demais porque unimos atendimento de alta qualidade com preços acessíveis e, acima de tudo, respeito ao paciente. Desde a estrutura, o conforto, a equipe de profissionais, os colaboradores, enfim, tudo visa o atendimento com respeito e excelência”, finaliza.
