Na Quarta-Feira de Cinzas, Arquidiocese abre Campanha da Fraternidade 2017
A Campanha da Fraternidade de 2017 apresenta o tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e tem como lema “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2,15). Na Arquidiocese de Goiânia, a abertura será feita no dia 1º de março próximo, no Memorial do Cerrado, no Câmpus II da PUC Goiás, às 9 horas. A programação terá início com a explanação sobre a Campanha da Fraternidade e a Espiritualidade da Quaresma, seguida de abordagem sobre os biomas brasileiros, com ênfase no Cerrado, e da divulgação das atividades que serão oferecidas pela PUC Goiás às paróquias e comunidades. Ao final, haverá apresentação cultural e visita ao Memorial do Cerrado, complexo científico cultural ligado ao Instituto do Trópico Subúmido da PUC. Todos os anos o evento conta com a presença de representantes do clero, religiosos e religiosas, fiéis, autoridades políticas e representantes da sociedade civil. Neste ano, tem especial apoio da PUC Goiás.
O objetivo principal da Campanha neste ano, segundo o Texto-base que orienta as ações, é “despertar a consciência do cuidado com a criação, de modo especial dos biomas brasileiros, dons de Deus, e promover relações fraternas com a vida e a cultura dos povos, à luz do Evangelho”. A Arquidiocese de Goiânia suscitará reflexão, diálogo e ações voltadas em especial para o bioma Cerrado, realidade em que nos inserimos de forma mais direta. A escolha do tema tem como referência e diretriz a Carta Encíclica escrita pelo papa Francisco, Lautado Si’, Sobre o cuidado da casa comum, lançada em 2015. Ela ressalta a necessidade de uma “conversão ecológica”, ou seja, a consciência da responsabilidade de todos com a vida do planeta.
A Campanha da Fraternidade acontece em âmbito nacional desde o ano de 1964 e é lançada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), sempre na Quarta-Feira de Cinzas, dia que marca o início da Quaresma: tempo de conversão, jejum e penitência na vida da Igreja. Nesse período, os cristãos são chamados a rezar pela própria conversão e a refletir sobre seu papel no círculo de convívio próximo e também na sociedade.