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MUDAR A HISTÓRIA – MUDAR A BÍBLIA: A DESCONTRUÇÃO DA MEMÓRIA DA HUMANIDADE

Por incrível que pareça a idiotice alcança um público razoável nos meios de comunicação, ou talvez possamos até arriscar dizer que a proporção da tolice é a mesma em relação a sua aceitação. Hoje, corre-se o risco de termos uma imposição daquilo que se considera “politicamente correto” e a maioria , quase totalidade, da sociedade ser tomada pelas afirmativas do dramaturgo Nelson Rodrigues ;” Toda unanimidade é burra. Quem pensa com a unanimidade não precisa pensar.”

Recentemente a mídia divulgou que algumas editoras se aventuram e produzir a edição da Bíblia com a supressão de alguns textos ou com tradução destorcida, ou ainda mantendo o texto, traz comentários contrários ao texto, como se quisessem corrigi-lo. Tais bíblias são adotadas pela chamada “teologia inclusiva” , para atender ideologias feministas, ideologia de gênero (lgbt) e outras ideologias de caráter identitário.

Ora, a Bíblia, composta por dois blocos de livros, Antigo testamento (Bíblia Hebraica) e Novo Testamento, é o livro de duas grandes tradições religiosas, o Judaísmo e o Cristianismo.

Mesmo não sendo necessariamente vista como livro histórico, é um documento precioso para toda a humanidade, para que se possa entender o caminho traçado pelo homem no processo de sua relação com Deus. A Bíblia também comporta importantes as bases da cultura ocidental, seja na formação dos costumes , seja pela legislação vigente, pois sem qualquer esforço é possível , por exemplo ,notar nas leis civis, penais e processuais os reflexos claros dos dez mandamentos, ou do capitulo 13 do livro de Daniel , ficando a eterna lição de como devem ser ouvidas as testemunhas de um processo.

Assim, não se pode cogitar mudar um texto que historicamente fundamenta a vida social numa parte significativa do planeta. Seria mesmo que alguém tentar mudar o texto do Corão no mundo islâmico ou o Bhagavad Gita na Índia, simplesmente porque não concorda com seus fundamentos.

A fé e a religião não são aquilo que o mundo jurídico chama de contrato bilateral, onde cada parte diz o que quer e tem interesse. A fé e a religião formam um contrato de adesão, ou seja, ela está posta pelos seus escritos e pelas suas tradições, ou o individuo se amolda àquela estrutura ou não pode se enquadrar em um sistema que ele mesmo não concorda.

Dar vazão a tal tipo de alteração de documentos históricos e religiosos é favorecer uma guerra de narrativas. Interessante perceber que tal disposição para se voltar contra os textos sagrados, para uma rejeição da Bíblia tal como ela é , ou seja, para refutar as verdades ali postas, para nós cristãos é isso a guerra de satanás e essa guerra sempre foi a guerra de narrativas. Na Bíblia, mais especificamente no livro do Gênesis Deus falou uma verdade para Adão e Eva, e satanás , de modo sedutor, falou uma mentira para Eva , começou ali a guerra de narrativas. Já nos evangelhos temos o demônio que quis apresentar, no deserto, outra narrativa para Jesus, mas o Esse que tudo sabia expulsou o capeta e suas falácias . Satanás não tem somente chifre, rabo e cheiro do enxofre, ao contrário, na maioria das vezes é sedutor , usando do discurso politicamente correto.

Agora querem massificar outra narrativa da Bíblia , dizer , como porta-vozes de satanás, que a Bíblia pode ter várias versões. Não, não pode , porque o Jesus bem resumiu o seu conteúdo em dois momentos, o primeiro quando apresentou Deus como Pai de misericórdia mas disse que não mudaria uma vírgula da Lei de Moisés e dos profetas. Em outro momento afirmou : “Eu sou o caminho , a verdade e a vida. “ Portanto a verdade não depende do que cada um pensa , crê ou “acha” , a Verdade para o cristão é o que diz Deus revelado por Jesus. Dessa forma, não há ideologia , grupo ou men…

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