Jato de Gusttavo Lima deixa de ser rastreado após ligação com caso de apostas
Cantor teria solicitado ocultação de rotas de seu avião para garantir privacidade e segurança, segundo sua assessoria jurídica
O cantor sertanejo Gusttavo Lima pediu para que os trajetos de seu jato particular, um Gulfstream de 2005, não sejam mais exibidos nas plataformas públicas de rastreamento de aeronaves, como o “Flight Aware” e o “Flight Radar”. A medida acontece após o nome do artista ter sido mencionado em uma decisão judicial relacionada a um caso de fraude em casas de apostas.
Recentemente, o Tribunal de Justiça de Pernambuco incluiu Lima em uma investigação por supostamente ajudar investigados a fugirem do país. Segundo o processo, o avião do cantor teria sido utilizado para transportar José André da Rocha Neto, dono da plataforma de apostas VaideBet, e sua esposa, Aislla Rocha, para fora do Brasil. A Justiça chegou a emitir uma ordem de prisão preventiva contra Gusttavo Lima, mas a decisão foi revogada na sequência.
Em resposta, a equipe jurídica do cantor esclareceu que o pedido para ocultação das rotas de seu jato não tem relação com essa investigação recente e que, na verdade, seria uma prática antiga com o objetivo de resguardar a privacidade e a segurança de sua família. A assessoria afirmou ainda que essa conduta é comum entre figuras públicas e autoridades.
Embora as plataformas de rastreamento público estejam impedidas de exibir os trajetos da aeronave, autoridades ainda têm acesso às informações sobre os voos realizados pelo avião do cantor.