Apoio a familiares de socioeducandos é parte de política social sistêmica do estado, que inclui mapeamento de vulnerabilidades e medidas para que sejam superadas
Para Maria Aparecida Cardoso da Silva, mãe do adolescente J.V.S, do Case de Anápolis, ser contemplada com os alimentos em um momento de dificuldades como o que está passando trouxe-lhe um grande alívio. “É também um gesto de carinho do pessoal daqui onde meu filho está”, completou. Já Thaynara Soares de Araújo, grávida de quatro meses e acompanhada da filha de quase dois anos, que participou da confraternização em Anápolis junto com o pai da criança, D.P.L, destacou que a cesta é uma ajuda extra para ela, que está vivendo na casa dos pais.
O atendimento aos membros das famílias dos socioeducandos é parte de uma política social sistêmica desenvolvida pelo estado. Segundo a superintendente do Sistema Socioeducativo, Kérima Sobrinho, as equipes técnicas realizam o acompanhamento dos núcleos familiares dos jovens, mapeiam contextos de vulnerabilidade e tomam medidas práticas para a sua transposição, como inscrição no Cadastro Único (CadÚnico), inclusão em programas sociais, qualificação profissional e encaminhamento para vagas de emprego. É o caso da mãe de um jovem do Case de Anápolis, que trabalha em uma confecção dentro da unidade, depois de realizar um curso junto com o filho, promovido pela empresa contratante.
De acordo com o secretário Wellington Matos, essa política de interação com as famílias é fundamental no processo de reeducação dos jovens. “Ao receberem apoio, elas têm a oportunidade de se reestruturarem, obtendo mais autonomia e melhores condições de vida. Isso reflete diretamente na recuperação dos socioeducandos e, quando eles deixam o Socioeducativo, encontram um ambiente familiar mais estruturado para seguir com a vida de uma forma saudável e trilhar caminhos mais promissores”, afirma Matos.
Fotos: Seds