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Governador Ronaldo Caiado aceita convite para visita oficial a Israel em meio a tensões políticas

Ronaldo Caiado, governador de Goiás e pré-candidato à presidência em 2026, viajará a Israel em momento delicado das relações diplomáticas entre o país e o Brasil, marcado por declarações controversas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva

 

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, aceitou um convite para uma visita oficial a Israel, agendada para o próximo dia 18, conforme informado pela assessoria do gestor ao Mais Goiás. A viagem ocorre em um momento de tensão nas relações entre Israel e o Brasil, especialmente devido às declarações polêmicas feitas pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. Lula acusou repetidamente o governo israelense de promover genocídio de crianças e mulheres na Faixa de Gaza, o que gerou um clima de desconforto entre os dois países.

 

O conflito entre Israel e Gaza foi intensificado após um ataque do grupo terrorista Hamas, que resultou na morte de aproximadamente 1,5 mil israelenses. Estima-se que o número de palestinos mortos no conflito chegue a 30 mil, agravando ainda mais a situação na região.

 

Vale ressaltar que Ronaldo Caiado é pré-candidato à presidência em 2026, o que adiciona um aspecto político significativo à sua participação na viagem. Especula-se que sua postura em relação aos eventos em Israel possa influenciar sua polarização com o atual presidente brasileiro. Caiado já expressou críticas às declarações de Lula, reforçando uma divergência política entre os dois líderes.

 

Além de Caiado, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Republicanos, também participará da viagem, conforme informações da Folha. Outros governadores foram convidados, incluindo Cláudio Castro, do Rio de Janeiro (PL), que ainda não confirmou sua presença, e Romeu Zema, de Minas Gerais (Novo), que recusou o convite.

 

Também foi chamado para a viagem o ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, porém ele depende de autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), já que entregou seu passaporte à Polícia Federal após uma operação que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado para mantê-lo no poder.

 

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