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Ex-secretário de Finanças de Caldas Novas é denunciado pelo MP por diminuir impostos da própria esposa

Rodrigo Brum será ouvido em uma audiência. Suspeita do MP é que o imóvel registrado em nome de Nathália Pires Justo custe mais de R$ 2 milhões

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) apresentou denúncia contra Rodrigo Brum, ex-secretário de Finanças de Caldas Novas durante a gestão de Kleber Marra, por suspeita de improbidade administrativa. A investigação aponta indícios de que Brum teria concedido indevidamente benefícios fiscais à sua esposa, Nathalia Pires Justo, reduzindo débitos municipais referentes à compra de um imóvel e causando prejuízos aos cofres públicos.

O foco da denúncia recai sobre o programa “Facilita”, destinado à renegociação de débitos fiscais municipais com concessão de descontos ou redução de juros e multas. Rodrigo Brum, como secretário, foi responsável pela prorrogação do programa. O MP investiga se ele utilizou sua posição para favorecer a esposa, prática que caracterizaria um crime de improbidade administrativa.

A denúncia aumenta ainda mais o caos vivido pela administração de Kleber Marra. Rodrigo Brum será ouvido em uma audiência já marcada para oferecimento de não persecução cível, um procedimento utilizado pelo MP em casos em que há indícios suficientes de atos de improbidade administrativa e a possibilidade de um acordo para encerrar o caso sem processo judicial.

Essa não é a primeira vez que a Secretaria de Finanças de Caldas Novas, sob a chefia de Rodrigo Brum, é alvo de investigações. Recentemente, a pasta foi palco de uma ação do MP que resultou em buscas, apreensões e até prisões de servidores e empresários, acusados de práticas criminosas. Na época, tanto o prefeito Kleber Marra quanto Rodrigo Brum admitiram estar cientes das irregularidades, mas não afastaram nenhum servidor envolvido até que as prisões fossem determinadas pela Justiça.

Rodrigo Brum e a administração de Kleber Marra estão no centro das atenções, com a expectativa de que a Justiça determine as responsabilidades e aplique as devidas sanções, caso os indícios sejam confirmados.

A suspeita do MP é que o imóvel, registrado em nome de Nathália Pires Justo, supere mais de R$ 2 milhões.

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