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DERROTADO: Lúcio Flávio não fará parte da Diretoria Federal da OAB e é deixado de fora da foto

Ex-presidente da OAB é conhecido nacionalmente por endividar a Seccional Goiás e por dividir seu grupo político em três

Diferente do que foi publicado nos jornais em 20 de novembro, um dia após a vitória apertada de Rafael Lara na OAB, o ex-presidente da OAB, Lúcio Flávio Siqueira de Paiva .

Vencedores não criam desculpas, eles vencem. Não foi o caso do líder da OAB QUE QUEREMOS e “OAB PRA FRENTE”. Ao contrário. Ele começou, menos de um mês de sair do poder de comando a sofrer as primeiras derrotas. Em um cenário com 81 Conselheiros Federais, Lúcio Flávio se viu totalmente de fora da articulação e participação da diretoria do Conselho Federal.

Diretoria da SECCIONAL GOIÁS na eleição do Conselho Federal

Não foi pra menos. Lúcio Flávio articulou contra a paridade, projeto de Valentina Jugman, como também articulou contra Santa Cruz (ex-presidente) e membros da atual diretoria. E não foi falta de esforço de Rafael Lara, Marcelo Terto e dos conselheiros novatos. O problema é de Lúcio Flávio que encontra no Conselho Federal da OAB barreiras políticas pessoais e políticas profundas.

A notícia que Lúcio Flávio teria contraído COVID e que por isso não esteve presente não foi confirmada pelos veículos oficiais e pessoais do ex-presidente, que sequer, fez uma nota parabenizando o presidente eleito.

 

 

OSTRACISMO

Desde a posse de Rafael Lara, novos atores aparecem no processo político, e com eles, o esquecimento de Lúcio Flávio. O modelo de gestão também, aos poucos vai tendo nova forma, e Rafael Lara aparece mais habilidoso e com menos inimigos políticos que Lúcio Flávio.

Hoje, a bola da vez tem sido Alexandre Pimentel e Rafael Brasil, que compõe um time “mais Lara, menos Lúcio” junto a Seccional da OAB Goiás

O conselheiro federal do Amazonas, José Alberto Simonetti, de 43 anos, é candidato único à presidência nacional da Ordem. Conhecido como Beto Simonetti desde que começou na profissão de advogado, em 2001, ele exerce, atualmente, a função de secretário-geral da OAB. Ele lidera a única chapa inscrita para presidir a Ordem, que deve ser ratificada como vencedora na eleição.

Conselheiros Federais comemoram, enquanto Lúcio Flávio prorroga o sonho do Conselho Federal

A chapa de Simonetti tem o nome “OAB de Portas Abertas” e foi registrada com o apoio de 26 seccionais da OAB. O principal requisito para qualquer advogada ou advogado do país disputar a eleição nacional da OAB é ter o apoio de, pelo menos, seis seccionais estaduais.

“O momento é de união e diálogo. Queremos construir pautas capazes de unir a advocacia. A OAB tem que dialogar com todas as instituições, com todos os Poderes. Minha proposta é uma gestão independente, inclusiva e participativa. Nossa principal missão será olhar para o dia a dia do advogado, que exerce uma profissão essencial ao estado de direito e ao devido processo legal”, afirma o advogado amazonense.

Direção da OAB Nacional
José Alberto Simonetti, atual secretário-geral (presidente)
Rafael de Assis Horn, ex-presidente e conselheiro federal eleito pela OAB-SC (vice-presidente)
Sayury Silva de Otoni, eleita conselheira federal pelo Espírito Santo (secretária-geral)
Milena da Gama Fernandes Canto, eleita conselheira federal pelo Rio Grande do Norte (secretária-geral adjunta)
Leonardo Pio da Silva Campos, ex-presidente e conselheiro federal eleito pela OAB-MT (tesoureiro)

Perfil
Natural de Manaus, Beto Simonetti é advogado criminalista. Ele tem pós-graduação em Direito Penal e em Processo Penal pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Sua atuação na advocacia é voltada, principalmente, para a Justiça Federal e os tribunais superiores, como o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça.

Beto Simonetti está em seu quarto mandato como conselheiro federal da OAB pelo Amazonas e, em novembro de 2021, foi reeleito para começar o quinto mandato em 2022. Ao longo desses mandatos, desempenhou funções relevantes dentro do sistema OAB, como diretor-geral da Escola Nacional da Advocacia, corregedor-geral adjunto, ouvidor-geral do sistema OAB e secretário-geral do Conselho Federal. Ele também atuou, dentro da OAB Nacional, pela aprovação do projeto que se tornaria a Lei de Abuso de Autoridade.

(fonte: com matéria correlata do CONJUR)

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