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Defensoria garante professor de apoio à criança com deficiência

O garoto Fábio (nome fictício), de 6 anos, teve seu direito de receber os cuidados de um professor de apoio, durante o período em que estiver na escola, garantido pela Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO). O estudante é cadeirante, portador de paralisia cerebral bilateral e hidrocefalia. Por meio de liminar, a DPE-GO conseguiu obrigar a prefeitura de Goiânia a disponibilizar o profissional ao garoto, que começou a frequentar a escola este ano. Ele estava com dificuldades de aprendizado e com a própria higienização, por causa disso deixava a escola mais cedo. Agora, Fábio poderá desenvolver seus estudos e o convívio social, o que lhe é garantido constitucionalmente. A criança vai estudar das 13h às 18h.

A Defensoria Pública atendeu a mãe de Fábio, a técnica em análises clínicas Marcela (nome fictício), por meio do Núcleo de Infância e Juventude e da Defensoria Especializada de Saúde. O defensor público Bruno Malta Borges, da Infância e Juventude, explica que Marcela procurou a Defensoria por causa das dificuldades que a criança passava na escola. Malta explica que tentou uma solução extraoficial, mas sem sucesso. “Eu fiz um encaminhamento de um ofício à Secretaria Municipal de Educação, que me respondeu dizendo que a criança tinha sido avaliada e que de fato ela fazia jus a este atendimento especializado, só que não tinha este cuidador à disposição. Encaminhamos o atendimento ao Núcleo de Saúde, que entrou com a ação e conseguiu a liminar”, completou. O atendimento pela 1ª Defensoria Especializada de Saúde da Defensoria Pública foi realizado pelo seu defensor público titular, Victor Ulhoa.

Marcela, casada e mãe de mais dois filhos, comemorou muito com a conquista. “Eu achei magnífico o trabalho da Defensoria. Um magnífico com excelência, por causa da agilidade, o bom atendimento, o carinho, o respeito, a confiança a credibilidade e o compromisso com o cidadão. Da minha parte eu só tenho que agradecer. Estou rindo pras paredes. Foi muito rápido, não esperava que fosse rápido assim. Se as pessoas entendessem como é prático e rápido o serviço da Defensoria, iriam mais vezes lá”, declarou.

A técnica em análises clínicas lembrou ainda que agora poderá voltar a trabalhar, depois de sete anos. Havia deixado o trabalho porque teve de se dedicar completamente ao seu filho. “Ele começou a estudar este ano e no primeiro semestre, como não tinha um cuidador entrava às 13h e saia às 15h30. Com ele estudando das 13h às 18h eu poderei voltar a trabalhar, dar o melhor pra ele”, disse.

Demos nomes fictícios aos assistidos da Defensoria Pública a pedido da família.

Fonte: Dicom/DPE-GO

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