Crise na Coleta de Lixo em Goiânia: Promessas Vazias da Prefeitura Desencadeiam Revolta na População
Enquanto moradores enfrentam o caos da coleta de lixo em Goiânia, a ineficiência da Prefeitura é evidenciada pelas promessas não cumpridas de manter a normalidade durante as festividades de fim de ano. A população, agora, expressa não apenas indignação, mas também profunda desconfiança diante da gestão municipal
A crise na coleta de lixo em Goiânia atingiu seu ápice, revelando não apenas a ineficácia da gestão municipal, mas também promessas vazias que agravam a situação para os moradores da capital. Após semanas de denúncias sobre a interrupção do serviço, a Prefeitura, que havia assegurado que a coleta continuaria normal durante as festividades de fim de ano, agora se vê envolta em uma tempestade de críticas e desconfiança.
O presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Alisson Borges, anunciou que o serviço seria normalizado até domingo (31). No entanto, a população, que sofre com o acúmulo de lixo, questiona a veracidade dessas afirmações diante das promessas não cumpridas anteriormente.
Em um comunicado que mais parece um esforço para justificar a ineficiência, a Comurg atribui o problema ao aumento do volume de resíduos devido às chuvas e festividades de fim de ano. Uma explicação que não convence os moradores, que agora enfrentam não apenas a falta de coleta, mas também a desilusão diante de promessas não honradas.
A Prefeitura, que abriu uma licitação para terceirizar a coleta de lixo comum, vê-se envolta em polêmicas judiciais após a suspensão repentina do processo por determinação da desembargadora Beatriz Figueiredo Franco. A posterior revogação da medida pelo presidente do TJ-GO, desembargador Carlos Alberto França, não apaga a sensação de caos e falta de planejamento.
Enquanto Alisson Borges aguarda o aporte de R$68 milhões da Prefeitura, a população de Goiânia exige respostas concretas e efetivas diante da promessa não cumprida de manter a coleta de lixo normal durante as festividades do fim de ano. A crise de confiança na administração municipal atinge seu auge, e os moradores clamam por ações imediatas para resolver um problema que afeta diretamente a qualidade de vida de todos.