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Adufg-Sindicato repudia reajuste de 5% e convoca servidores para a luta da recomposição salarial justa para a categoria

A diretoria do Adufg-Sindicato divulgou nesta quarta-feira (20/04), nota de repúdio contra reajuste de 5% para o funcionalismo público, convocando servidores para a luta pela reposição salarial emergencial de 19,99% para todas as categorias do funcionalismo público federal. “A categoria está há mais de 5 anos sem receber qualquer tipo de reajuste”, diz trecho da nota.

Confira, abaixo, a íntegra do posicionamento da entidade:

O Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato), em parceria com a Proifes-Federação e diversas entidades que compõem o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), está em mobilização permanente, desde o dia 18 de janeiro, com o propósito de obter a reposição salarial emergencial de 19,99% para todas as categorias do funcionalismo público federal. A categoria está há mais de 5 anos sem receber qualquer tipo de reajuste.

Em nenhum momento o governo se propôs a abrir a mesa de negociação com os servidores, e a imprensa tem noticiado que o governo pretende dar um reajuste de 5% para o funcionalismo público, de maneira linear e sem qualquer diálogo. Pela imprensa, também tomamos conhecimento que poderá haver aumento de R$ 400 no vale alimentação. O último reajuste salarial e no vale alimentação foi no governo da presidenta Dilma. O governo de Jair Bolsonaro promove total desrespeito com os servidores públicos, que amargam um aumento gigantesco no custo da cesta básica, fora o aumento de outras despesas básicas, como: plano de saúde, combustível e educação.

Apenas a inflação acumulada dos últimos 12 meses já é de 11,3%, segundo dados deste ano do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, a defasagem salarial para os docentes das universidades federais já beira os 40%. Outro ponto a ser considerado é que o governo não esclareceu questões fundamentais, como por exemplo se esse reajuste será dado aos aposentados, se será sobre o salário base ou o conjunto dos vencimentos, ou mesmo a partir de quando ele seria incorporado aos salários dos servidores e servidoras.

Por isso, na oportunidade, viemos a público manifestar mais uma vez a nossa insatisfação com esse governo que, sob a gestão de Bolsonaro e Guedes, lesa diariamente a sociedade brasileira, com a perda da soberania nacional, a precarização dos serviços essenciais à população e com os constantes ataques ao serviço público e aos servidores e servidoras.

Conclamamos a todos e todas docentes que compõem o quadro do Adufg Sindicato, que se somem conosco na luta permanente pelo reajuste salarial. Recomposição não é aumento, mas um direito de toda a classe trabalhadora!

 

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