Hospital Materno-Infantil em Goiânia dá apoio psicológico a trabalhadores da saúde
No intuito de dar suporte psicológico aos seus colaboradores, o Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI), unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), implantou o projeto “Grupo Terapêutico”.
Atendendo a um pedido das diretorias geral e técnica, que sentiram a necessidade de garantir a manutenção do equilíbrio emocional dos colaboradores, o setor de Psicologia, elaborou o projeto do grupo terapêutico. Conduzido pela psicóloga Janaína Barbosa, o encontro acontece duas vezes na semana, com duração de 20 minutos, com pequenos grupos multidisciplinares, respeitando distância e uso de máscaras. Assim, o colaborador que se sentir angustiado, estressado ou com qualquer outra questão que esteja afetando sua saúde emocional, poderá procurar o apoio psicológico do hospital.
“Diante do momento que o mundo está passando, o medo e a ansiedade tomaram conta de uma boa parte da população e decidimos colocar em prática, alternativas positivas para que os colaboradores tenham recursos internos de enfrentamento a questões que afetam a saúde mental. Através do grupo, vamos promover a autoconfiança, elevar a autoestima dos servidores e auxiliá-los no desenvolvimento emocional. É a humanização no ambiente de trabalho”, afirmou a coordenadora da Psicologia, Flávia Zenha.
O colaborador Dalmi Gonçalves participou de uma sessão do grupo terapêutico e elogiou a iniciativa. “Achei muito bom termos esse apoio psicológico! Com toda a correria de atendimentos, nós também cansamos e sentimos medo, por isso temos que encontrar maneiras de manter nossa saúde física e mental. É muito gratificante saber que temos esse atendimento no nosso local de trabalho. Nos sentimos valorizados”, disse satisfeito.
Segundo a diretora técnica, Sara Barbosa, é importante assegurar o bem-estar de todos os servidores do hospital. “Com o atendimento acolhedor aos nossos profissionais, garantimos um atendimento de qualidade também aos nossos pacientes. Humanização gera humanização”, destacou a diretora.