Brasília, 2 de maio de 2025 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu não participar das manifestações públicas em comemoração ao Dia do Trabalhador, realizadas em 1º de maio. A escolha tem como pano de fundo o esvaziamento do evento de 2024, quando a participação popular foi considerada abaixo do esperado, gerando críticas internas e externas.
Este ano, Lula optou por permanecer no Palácio da Alvorada e manifestar apoio às pautas das centrais sindicais de forma institucional, evitando exposição direta. A principal reivindicação dos sindicatos neste 1º de maio foi o fim da jornada de trabalho 6 por 1, modelo que exige seis dias de trabalho para um de descanso — prática comum em diversos setores, sobretudo no comércio.
A ausência do presidente foi interpretada por analistas como uma estratégia política para evitar novos desgastes de imagem em ano pré-eleitoral. Ainda assim, Lula reafirmou seu compromisso com os direitos trabalhistas e a valorização do trabalhador brasileiro, destacando avanços promovidos em seu governo, como o aumento do salário mínimo e programas de qualificação profissional.
