A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) denunciou que teve sua identidade de gênero desrespeitada durante o processo de emissão de um visto diplomático pelos Estados Unidos

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) denunciou que teve sua identidade de gênero desrespeitada durante o processo de emissão de um visto diplomático pelos Estados Unidos. Convidada para participar da Brazil Conference at Harvard & MIT, a parlamentar recebeu um visto com o gênero masculino, apesar de sua documentação oficial brasileira reconhecer sua identidade como mulher.YouTube+4Agência Brasil+4Agência Brasil+4CNN Brasil+2Terra+2CNN Brasil+2
Em entrevista à CNN Brasil, Erika afirmou ter sido “pega de surpresa” pela alteração não autorizada em seu visto, considerando o episódio uma violação de seus direitos e um ato de transfobia de Estado. Ela destacou que o processo de obtenção do visto foi complicado desde o início, com a embaixada inicialmente relutante em reconhecer a natureza oficial de sua missão. Terra+1CNN Brasil+1CNN Brasil
A Embaixada dos EUA no Brasil justificou a emissão do visto com base na política do país de reconhecer apenas dois sexos, masculino e feminino, considerados imutáveis desde o nascimento, conforme a Ordem Executiva 14168. YouTube+2CNN Brasil+2CNN Brasil+2
Erika Hilton acionou o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) e solicitou uma resposta diplomática ao ocorrido. O ministro Mauro Vieira afirmou que receberá a deputada para discutir o caso, mas ressaltou que a decisão dos EUA sobre o visto é soberana. Brasil de Fato+2Agência Brasil+2Agência Brasil+2UOL Notícias
A deputada também anunciou que pretende acionar judicialmente o ex-presidente Donald Trump na ONU, alegando que o episódio reflete uma política transfóbica do governo americano. YouTube+4Gazeta do Povo+4Agência Brasil+4
O caso gerou repercussão internacional e reacendeu o debate sobre o reconhecimento de identidades de gênero por autoridades estrangeiras, especialmente em contextos diplomáticos.
Para mais detalhes sobre o caso, assista à reportagem da CNN Brasil: