Na Ponta da Língua – Ulisses Aesse – Rogério Cruz, desde que assumiu a Prefeitura de Goiânia, não teve um minuto de paz sequer. Primeira,
Um prefeito sem paz - Rogério Cruz, desde que assumiu a Prefeitura de Goiânia,
Um prefeito sem paz
Rogério Cruz, desde que assumiu a Prefeitura de Goiânia, não teve um minuto de paz sequer. Primeira, as críticas e a oposição de aliados de campanha. Depois de efetivado, com a morte de Maguito Vilela, Rogério foi visto como um prefeito estrangeiro. O vincularam a Igreja Universal, à sua origem do Rio de Janeiro e ao fato de não ter sido o prefeito eleito, mas vice. Hoje, Rogério enfrenta o mesmo problema adicionado aos problemas decorrente da sua gestão: nenhuma grande obra foi construída até agora, além de tropeços na política de articulação com o poder Legislativo, a Câmara dos Vereadores. Rogério Cruz parece permanecer o mesmo perdidão de quando assumiu o Paço Municipal. Sua reeleição está seriamente prejudicada. Como diz o velho jargão: ‘Quem viver, verá!’.
A volta da eficiência
O Hemocentro de Goiás cumpre uma nova rotina. Após 15 anos, ele retomou o envio de plasma humano para a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia – Hemobrás, com autorização concedida pela Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde no dia 26 de maio. A unidade realizou o envio da primeira remessa com aproximadamente 1.200 unidades, com vistas ao uso industrial na produção de medicamentos que utilizam sangue humano, especialmente para tratamento de pacientes com coagulopatias hereditárias como a hemofilia.
Caiado dos debates
Na Câmara Federal, durante participação na CPMI do MST, o governador Ronaldo Caiado voltou a ser o Caiado dos debates e das polêmicas. Não deixou para ninguém e partiu para cima daqueles que queriam desmoralizá-lo. Sobrou para a esquerda esquerdinha ressentida, que ouviu o que não queria ouvir. Caiado sendo Caiado.
A vez do Centrão
Uma coisa é certa: Lula não governa hoje o Brasil.
Quem governa é o Centrão de Arthur Lira.
Com Daniel Vilela
Republicano, já no seu segundo mandato, Caiado tem sido correto com seu vice, Daniel Vilela. Mais que seus antecessores. Caiado oportuniza tudo para que Daniel tenha maior visibilidade em Goiás. Em outras palavras, Goiás tem hoje, de fato, a oportunidade de conhecer dois governadores. Daniel Vilela,na ausência do governador, que esteve na Europa, assumiu o governo de Goiás e levou a agenda de Caiado de forma bastante natural.
Fora da realidade
Pegou mal para a procuradora de Goiás que disse receber pouco. Do Ministério Público, a procuradora, segundo o jornal Estado de S. Paulo, recebe, por mês, cerca de R$ 37 mil. Os dados, segundo o veículo de informação, foram obtidos via Portal da Transparência. O próprio Estadão projetou que o que ela recebe por mês é 27 vezes o salário mínimo no Brasil.
Longe do povo
É raro encontrar um deputado nos corredores da Assembleia Legislativa de Goiás. Quando estão, estão em seus gabinetes ou no plenário. E quando vão ao plenário, tem suas passagens secretas para chegar até as suas poltronas.
O receio de Janja
Primeira-dama do Brasil, Janja parece enfrentar uma certa resistência da mídia brasileira em se tratando das outras primeiras-damas. Em falas esporádicas e, mesmo para a imprensa, ela não deixa de transparecer isso.
Vaidade, vaidade
Mas a verdade é que Janja parece ser mais vaidosa do que, por exemplo, uma Michele Bolsonaro, que só foi aparecer mesmo quando Bolsonaro entrou em declínio de prestígio político.
Descaso municipal
É preciso dizer: a Avenida Goiás, no Centro, parece viver sua hecatombe. A gestão do prefeito Rogério Cruz acabou com o jardim da ilha central, como, também, acabou com a grama. A avenida está na terra vermelha e as plantas murchas, morrendo por falta de água e as formigas cabeçudas comendo o que resta. Do relógio até o fim da Avenida Goiás é de dar pena, no grande jardim criado na gestão do então prefeito Pedro Wilson.
Gol contra
A Rússia teve um revés nesta semana. O suposto ataque de um drone ucranino a um bem público de Moscou. Aliás, mostrou a vulnerabilidade do governo russo com um artefato belicoso. Em outras palavras, Putin está perdendo a guerra.
Tristes coincidências
Avião da FAB sendo usado por traficantes. Avião de Igreja Evangélica pego com carga de drogas. A pergunta: o que isso sinaliza no Brasil?! Mais: os dois casos ligam tempos modernos, onde moralistas pregam moral, mas não convencem com a sua moral…
Crias radicais
Nas redes sociais tem bolsonaristas mais bolsonaristas do que o próprio Bolsonaro. Os filhos sendo mais radicais que os pais. Mesmo assim, Bolsonaro não apoia o radicalismo de suas crias. Pelo menos é que se expressa quando provocado.
Acomodado
Lula criticou o vai-e-vem do preço da gasolina na gestão do presidente Bolsonaro. Agora, presidente, Lula não conseguiu acabar com o vai-e-vem no preço dos combustíveis em seu governo.
Subserviência
O que se esperar de um ministro indicado pelo próprio presidente quando o assunto no STF tratar do próprio indicador? Aqui, lógico, nos referimos a Lula e ao advogado Cristiano Zanin, que será indicado hoje para a vaga no STF, no lugar do ex-ministro Lewandowski.
Um nome certo
O Centrão já deu um ultimato para o governo Lula. Arthur Lira, presidente da Câmara Federal, pretende travar todas as votações na Casa até a mudança na articulação política do governo. O articulador político do governo é hoje o ministro Alexandre Padilha. Se Padilha cair, o PT já pensa num nome oportuno: Aloizio Mercadante. Aliás, o exemplo de Haddad sinaliza ao PT de que pessoas certas em lugares incertos, também, podem dar certas.
Índice fantasma
A alta do PIB brasileiro é um daqueles índices que não são percebidos pelo bolso do brasileiro, mas apenas de uma categoria, a dos economistas. O PIB não indica uma melhora na vida do brasileiro. Pelo contrário, com meio mil reais hoje não se compra um carrinho cheio de supermercados. Aliás, passa da hora da instalação de uma CPMI para investigar a elaboração desses índices, que dá uma aparência normal para os governos, mas que de fato não existem.