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PSDB em declínio: Marconi Perillo e tem a necessidade de uma nova perspectiva

Insistir em uma sigla ultrapassada pode custar caro para antigos líderes do partido

O PSDB vive seu pior momento político desde sua fundação em 1988. O partido, que já foi protagonista em eleições municipais e estaduais, hoje luta para sobreviver. Marconi Perillo, presidente nacional da sigla, parece não ter percebido o tamanho da crise que o PSDB enfrenta.

Com um desempenho pífio nas eleições de 2024, o partido não venceu em nenhuma capital, perdeu quase metade de seus prefeitos em relação a 2020 e corre o risco de se tornar irrelevante no cenário nacional.

O senador Plínio Valério, único representante do PSDB no Senado, já admitiu a necessidade de uma fusão com outro partido para retomar alguma relevância. A narrativa de Marconi, no entanto, insiste em levantar a bandeira de um partido que não acompanha as novas realidades políticas e eleitorais do país.

Se continuar nesse caminho, Perillo corre o risco de “implodir” sua própria carreira política, levando consigo a história de protagonismo que construiu no passado.

A fidelidade e a gratidão de seus aliados não serão suficientes para garantir sua sobrevivência em um cenário político em constante mutação. Se Marconi não se abrir a novas perspectivas e reconhecer a necessidade de renovação no PSDB, sua insistência em um partido obsoleto poderá apagar seu legado político, deixando-o à margem de um jogo no qual o PSDB, outrora forte, agora é coadjuvante.

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