IstoÉ Dinheiro destaca visão de Marconi sobre reformas e diz que ele é cotado para a Presidência
Em entrevista de três páginas, a edição desta semana da revista IstoÉ Dinheiro destaca a visão do governador Marconi Perillo sobre o governo do presidente Michel Temer (PMDB), as reformas para o País voltar a crescer e afirma que ele é citado em Brasília entre as opções do PSDB para a disputa pela Presidência da República em 2018. “Ou o Brasil vira a Grécia ou volta a ser um País pujante”, afirma Marconi, declaração que a revista estampa como título de entrevista.
“O governador tucano aposta no sucesso do governo Michel Temer e afirma que o PSDB deve empunahar a bandeira das reformas, mesmo que isso possa lhe custar votos no futuro”, afirma o jornalista Luís Artur Nogueira, que esteve no Palácio das Esmeraldas no último dia 5 de setembro para entrevistar Marconi,. A reportagem afirma que o governador “é um político experiente” e “um dos interlocutores mais próximos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso”.
“Depois de dois mandatos como deputado, senador e governador, quais são seus planos? Em eleições presidenciais, o seu nome sempre é lembrado no PSDB ao lado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do ministro José Serra e do senador Aécio Neves”, pergunta a revista. “Ainda não defini. Às vezes penso em parar um tempo, pois já tenho quatro mandatos como governador. Eu fico feliz, mas não tenho esse tipo de vaidade nem interesse”, respondeu Marconi.
Na entrevista, o governador afirma que o governo Temer precisa ir em busca do apoio dos partidos de sua base aliada no Congresso Nacional para encampar as reformas necessárias para que o Brasil encontre o caminho do desenvolvimento sustentável e de longo prazo. Marconi afirma que as reformas trabalhista, tributária e da Previdência são as mais urgentes e diz que, esclarecendo a população, a gestão Temer conseguirá demonstrar que elas são necessárias. “Temos de ganhar a batalha da comunicação da reforma da Previdência”, afirma Marconi, observando que, caso contrário, o Brasil corre o risco de virar uma Grécia.