As eleições de 2024 trouxeram uma lição clara: a política brasileira mudou, e as velhas práticas não têm mais espaço. O eleitor não aceita mais ser conduzido pelo cabresto e exige renovação, propostas concretas e proximidade.
Candidatos que entenderam essa transformação conquistaram as urnas, enquanto os que apostaram no passado foram deixados para trás.
Um exemplo emblemático dessa mudança vem de Morrinhos, onde Maycllyn Carreiro, jovem e novo na política, quando comparado aos seus adversários, venceu uma disputa marcada pela inovação e conexão direta com o povo.
Maycllyn soube se apresentar como o candidato da mudança, com uma campanha simples, mas eficiente. Enquanto seus concorrentes, antigos prefeitos que já haviam governado por vários mandatos, tentavam repetir fórmulas ultrapassadas, ele adotou uma postura mais próxima da população.
Em vez de grandes promessas vazias, ouviu as necessidades do povo em conversas informais e, ao tomar um cafezinho em cada esquina da cidade, montou suas propostas com base na realidade local. Essa proximidade foi decisiva.
Essa nova forma de fazer política não é mais uma opção, mas uma necessidade. O eleitor de 2024 está muito mais informado e consciente de seu poder. Ele busca autenticidade, quer ver no candidato uma representatividade genuína de seus interesses.
A juventude, em especial, desempenha um papel fundamental nesse processo. Foi a mobilização jovem em Morrinhos que impulsionou Maycllyn, mas isso aconteceu em várias outras cidades de Goiás e do Brasil, onde as novas gerações exigem um futuro melhor, e não mais do mesmo.
A renovação é a palavra-chave deste ciclo eleitoral. A era do político distante, que apenas aparece em época de campanha, está acabada. Hoje, quem não inova e não se conecta com a realidade do eleitor não tem vez. A política do cabresto, do voto forçado, do assistencialismo vazio, não convence mais. O eleitor quer propostas viáveis, quer ver compromisso com a realidade local e um projeto de futuro que vá além das promessas de palanque.
As eleições de 2024 são um marco dessa transformação. O exemplo de Morrinhos reflete essa nova dinâmica: venceu quem soube escutar e propor, quem entendeu que o eleitorado exige participação, sinceridade e, sobretudo, mudança. Quem insistir nas velhas práticas estará fadado ao fracasso.