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Bolsa Família amplia cardápio e horizontes de Amanda e dos oito filhos em Garibaldi (RS)

Inclusão do adicional para cada um dos meninos e meninas aumenta para mais de R$ 1.300 o repasse mensal a que a família tem direito. Pagamento de junho segue até o próximo dia 30

“Significou muito. Melhorou bastante. Já dá para o gás. Ajuda a pagar a água, a luz. Dá para comprar carne e mais coisas, como galinha e salsichão. O armário e a geladeira, hoje, não ficam mais vazios”

Amanda de Souza, beneficiária do Bolsa Família em Garibaldi (RS)

A dieta na casa de Amanda de Souza e de seus oito filhos mudou bastante nos últimos meses. Carne, frango e salsichão passaram a integrar com frequência um cardápio que durante um bom tempo era dominado por frutas, arroz, feijão, macarrão e polenta. As contas de água e luz da casa no bairro Bela Vista II, em Garibaldi (RS), estão em dia, assim como uma fatura que andava “pendurada” no mercadinho da vizinhança. A camisa para os meninos desfilarem no 7 de setembro da escola está comprada e o tênis novo de um dos garotos acaba de sair da caixa.

O novo horizonte está diretamente conectado a mudanças no programa de transferência de renda do Governo Federal. Desde que foi retomado, em março, o Bolsa Família passou a levar em consideração a composição familiar dos beneficiários. Cada criança de zero a seis anos recebe um adicional de R$ 150, além do mínimo de R$ 600 a que toda família tem direito. No caso de Amanda, Nahome (quatro anos), Yuiny (seis) e Adaysane (cinco) se enquadram nessa categoria.

Agora em junho, o Bolsa Família atingiu sua integralidade. Passou a prever também um adicional de R$ 50 a crianças e adolescentes de 7 a 18 anos e para gestantes. A medida alcançou João Vitor (11), Juan Paulo (12), Wesley (14) e Taylon (nove) na família de Amanda. O benefício mensal a que ela tem direito saltou de R$ 600 no início do ano para R$ 1.300 agora.

“Significou muito. Melhorou bastante. Já dá para o gás. Ajuda a pagar a água, a luz. Dá para comprar carne e mais coisas, como galinha e salsichão”, afirma Amanda, que atua de forma temporária num emprego descarregando aves para uma empresa de proteína animal que atua em municípios próximos a Garibaldi, como Campestre da Serra, Ipê e Lageado Grande. “O armário e a geladeira, hoje, não ficam mais vazios”, celebra.

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