Voo 2283: doze corpos foram identificados, mas apenas um foi liberado
IML de São Paulo já identificou doze dos 62 corpos das vítimas do voo 2283 da Voepass Linhas Aéreas, que caiu na tarde de sexta-feira (9) em Vinhedo, no interior paulista
Até o momento, apenas um dos corpos foi entregue aos familiares para os procedimentos legais. O IML espera concluir a identificação de outros sete corpos ainda neste domingo (11). O progresso na identificação é sempre comunicado primeiramente às famílias.
Essas informações foram divulgadas no boletim mais recente, publicado hoje às 17h, pela Secretaria de Comunicação do estado de São Paulo.
O IML Central foi designado para atender exclusivamente este caso e continua os trabalhos de identificação das vítimas. Aproximadamente 40 profissionais, incluindo médicos, equipes de odontologia legal, antropologia e radiologia, estão envolvidos nesse esforço.
Todos os 62 corpos das vítimas do acidente foram encaminhados à unidade, sendo 34 homens e 28 mulheres, entre passageiros e tripulantes. O estado de São Paulo decretou luto oficial de três dias em memória das vítimas.
O Instituto Oscar Freire, próximo ao IML Central, está recebendo as mais de 40 famílias das vítimas fatais, com o apoio da Defesa Civil estadual. No local, os familiares podem fornecer informações que auxiliam o trabalho dos peritos do IML, incluindo material biológico e dados de contato para futuras comunicações sobre as identificações.
O governo de São Paulo providenciou acomodações em hotéis para os familiares que chegam à capital para o reconhecimento dos corpos. A Secretaria de Desenvolvimento Social está acompanhando o atendimento aos familiares, que também recebem suporte psicológico.
Após serem acomodados nos hotéis, os familiares são orientados a se dirigirem ao Instituto Oscar Freire para continuar os procedimentos de reconhecimento.
A Delegacia de Vinhedo instaurou um inquérito policial para investigar o acidente aéreo. O boletim oficial indica que as investigações estão em andamento para esclarecer os fatos.
Paralelamente, desde sábado (10), a Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo tem mantido o local do acidente sob vigilância, utilizando equipamentos anti-drone operados por agentes penitenciários da região de Campinas, para impedir o sobrevoo de dispositivos não autorizados na área.