Prefeito e vice são investigados por superfaturamento e corrupção em Crixás

Mais um contrato sem licitação é denunciado em Crixás. Prefeito e vice pagam R$ 400 mil por auditoria
Um contrato de Auditoria no valor de R$ 400 mil está na mira do Ministério Público e acumula a terceira denuncia por “rachadinha” no município.
Segundo apura o procedimento 202100209963, o prefeito do município, Carlos Seixo (CIDADANIA), que tem sido criticado por deixar o vice-prefeito Tiago Dietz comandar as contratações, o municípios realizou sem licitação uma contratação de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais).
Segundo a denuncia, foi aplicado inexigibilidade de licitação, impedindo a ampla concorrência pública e ainda, com preço acima do mercado para auditar os contratos do município nos últimos cinco anos.
O curioso é que a própria empresa AUDITORA tem seu contrato fora da Lei. Isso porque a lei de licitação não prevê a inexigibilidade quando o serviço não é singular e exclusivo. Ainda, apura-se se houve consulta de preço e, se houve, se as empresas que forneceram orçamentos são idôneas. O preço supera o mercado, e a concorrência pública é a regra.
Em maio, o Jornal Imprensa do Cerrado denunciou o gasto de R$ 1 milhão com três escritórios de advocacia sem notório saber jurídico e com preço acima do mercado.
RACHADINHA
A denúncia cita que o vice-prefeito de Crixás, Tiago Dietz, é o responsável por coordenar um esquema de contratações no município, que não estariam respeitando as regras de licitação e os preços de mercado, e que existe a concordância do prefeito pré-estabelecido em campanha eleitoral.
Outro ponto destacado é a nomeação de um gestor para os contratos, mesmo as decisões políticas das contratações não obedecendo critérios técnicos.
ACESSE A ÍNTEGRA DO CONTRATO: