
Sindicato teme prejuízos às empresas por consequências da mudança na via
Goiânia, 16 de novembro de 2022 – O Sindilojas-GO (Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás) cogita reivindicar na Justiça a manutenção do nome da Avenida Castelo Branco. É uma das providências que o sindicato avalia tomar se o projeto de lei que tramita na Câmara de Goiânia propondo renomear a via seja aprovado e sancionado.
“Reconhecemos o legado do ex-governador e ex-prefeito Iris Rezende e, inclusive, defendemos que homenagens sejam feitas a ele em outros pontos da capital, mas não vemos razões para ressuscitar esse projeto”, diz o presidente do Sindilojas-GO, Cristiano Caixeta.
Ele argumenta que a mudança de Avenida Castelo Branco para Avenida Iris Rezende Machado prejudicará muito as empresas da região. A principal preocupação é com os custos que as empresas terão para fazer as alterações cadastrais e as trocas de todas as peças das suas identidades visuais, como fachadas, cartões de visita, folders, panfletos e letreiros.
“Isso terá altos custos, já que as empresas deverão fazer também alterações cadastrais, por exemplo, em operadoras de telefonia, nas companhias distribuidoras de energia elétrica e água, e na Receita Federal, impactando em todas as certidões que deverão ser emitidas novamente em função da atualização do endereço no CNPJ”, completa Cristiano.
Conforme o presidente do Sindilojas-GO, além de prejudicar também a geração de empregos, a mudança no nome da avenida vai onerar os cofres públicos, já que a Prefeitura de Goiânia terá de trocar todas as placas de sinalização que hoje levam o nome Castelo Branco.
O Sindilojas-GO, o Sincopeças e outras entidades representativas do setor produtivo estão mobilizadas no propósito de reivindicar a manutenção do nome da Castelo Branco para evitar os possíveis prejuízos às empresas e à geração de empregos.
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