DestaquesNotíciasPolítica

Serviço Secreto admite responsabilidade por falha na segurança de Trump

A diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, fez essa declaração em entrevista à CNN

O Serviço Secreto dos Estados Unidos assumiu a total responsabilidade pela segurança no comício realizado no sábado (13) para a campanha do ex-presidente Donald Trump. A diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, fez essa declaração em entrevista à Whitney Wild, da CNN, na noite de terça-feira (16).

Cheatle esclareceu que todos os recursos da agência foram direcionados para o comício, mesmo havendo outros eventos no estado naquele dia que também exigiam a proteção do Serviço Secreto.

“No local específico do comício, dividimos as áreas de responsabilidade, mas o Serviço Secreto é completamente responsável pelo planejamento, implementação e execução da segurança”, afirmou Cheatle à CNN.

Em uma entrevista anterior à ABC News, Cheatle mencionou que a polícia local era encarregada do prédio onde Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, subiu no telhado e disparou contra Trump durante o comício em Butler, Pensilvânia, no sábado.

“O que eu estava tentando enfatizar é que simplesmente dividimos as áreas de responsabilidade e eles forneceram apoio nessas áreas”, explicou Cheatle sobre a cooperação com a aplicação da lei local, acrescentando que a agência “não poderia realizar nosso trabalho sem eles”.

Questionada por Wild sobre se o perímetro do evento era pequeno demais, Cheatle respondeu que “abrangeu a área necessária para proteger o evento daquele dia”.

“O que ocorreu é um incidente terrível e nunca deveria ter acontecido”, comentou Cheatle. “E, obviamente, garantiremos que, no futuro, aprenderemos todas as lições desse episódio e ajustaremos nossas ações conforme necessário”.

A CNN relatou na terça-feira (16) que os EUA tinham informações sobre um plano de assassinato iraniano contra Trump, mas o atirador não parecia estar relacionado a isso. Quando questionada se o Serviço Secreto aumentou a segurança do ex-presidente, Cheatle respondeu: “Temos feito isso ao longo de vários meses, incluindo no dia do comício”.

Cheatle não quis informar se todos os elementos da equipe de segurança do ex-presidente foram aumentados devido à ameaça do Irã.

Ela mencionou que conversou com “alguns de nossos funcionários” que trabalharam no comício e planeja falar com os demais envolvidos.

“São, obviamente, conversas difíceis. Ninguém que trabalha para o Serviço Secreto quer enfrentar um dia como aquele”, afirmou Cheatle. “Desempenhamos nosso trabalho de forma exemplar. As pessoas que protegeram e evacuaram o presidente naquele dia, o contra-atirador, realizaram seu trabalho perfeitamente e estou muito orgulhosa das ações que tomaram”.

Botão Voltar ao topo
Fechar

AdBlock detectado!

Nosso site exibe alguns serviços importante para você usuário, por favor, desative o seu AdBlock para podermos continuar e oferecer um serviço de qualidade!