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Senador Sergio Moro Presta Depoimento ao TRE-PR sobre Acusações de Irregularidades na Campanha

O senador Sergio Moro, representante da União-PR, depõe ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) no processo que investiga supostas irregularidades nos gastos de sua campanha, rejeitando acusações e destacando o cumprimento das normativas legais

O senador Sergio Moro, que representa a União-PR, compareceu ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) para prestar depoimento no processo que envolve acusações de irregularidades nos gastos de sua campanha. A coligação Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) move uma das ações, alegando abuso de poder econômico, abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação durante a campanha para o Senado.

Moro, ao ser ouvido, optou por não responder às mais de 200 perguntas elaboradas pela coligação demandante, limitando-se a fornecer esclarecimentos apenas às indagações do juiz responsável pelo caso. Vale ressaltar que o senador não estava obrigado a comparecer ao depoimento nem a responder aos questionamentos.

Ao sair do prédio da Justiça Eleitoral, Moro dirigiu-se à imprensa, reafirmando que todos os seus gastos de campanha foram devidamente declarados e cumpriram as normativas legais. Ele classificou as acusações como alegações vazias, comparando-as a um “grande castelo de cartas” que começou a ser desmontado naquele dia.

As ações movidas na Justiça Eleitoral acusam o senador de diversos crimes relacionados à campanha, incluindo abuso de poder econômico e político, além do uso indevido de meios de comunicação. Um dos processos é impetrado pelo diretório estadual do PL, com o respaldo do presidente nacional Valdemar Costa Neto, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, com quem Moro se aliou durante a campanha de 2022.

Moro ressaltou sua indignação em relação à alegação de que gastos com segurança deveriam ser considerados para a cassação de seu mandato, explicando que essas despesas foram negociadas com os partidos como condição para lançar sua candidatura. Além das ações na Justiça Eleitoral, o senador está sob investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que apura possíveis irregularidades em sua atuação na magistratura e na gestão de multas relacionadas à Lava Jato.

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