Centenas de prisioneiros de guerra retornam para casa em acordo histórico mediado pelos Emirados Árabes; nova escalada de ataques na fronteira aumenta tensões
Na última quarta-feira (03), Rússia e Ucrânia completaram a troca de centenas de prisioneiros de guerra em um acordo patrocinado pelos Emirados Árabes Unidos, marcando um passo significativo em direção à resolução de conflitos que se estende por quase dois anos. As autoridades ucranianas anunciaram o retorno de 230 prisioneiros de guerra, enquanto o Ministério da Defesa russo confirmou a libertação de 248 militares russos que estavam em cativeiro ucraniano. O acordo foi possível graças aos esforços de mediação dos Emirados Árabes Unidos.
Apesar do progresso na troca de prisioneiros, as tensões entre os dois países persistem. Nesta mesma quarta-feira, a Rússia relatou ter derrubado 12 mísseis disparados contra uma de suas regiões ao sul, na fronteira com a Ucrânia. As forças ucranianas lançaram dois mísseis Tochka-U e sete foguetes na noite de terça-feira, seguidos por seis mísseis Tochka-U e seis foguetes Vilkha na quarta-feira. Este novo ataque aumenta as preocupações sobre a escalada do conflito.
Nos últimos dias, a região russa na fronteira tem sido alvo frequente de ataques. Enquanto a Rússia atinge cidades ucranianas com mísseis e drones, as tropas de Kiev miram na capital regional de Belgorod, a cerca de 100 quilômetros ao norte de Kharkiv. Belgorod, a maior cidade russa próxima à fronteira, tem sido alvo de bombardeios, resultando em vítimas civis, incluindo crianças. O ataque mais recente, ocorrido na terça-feira, adicionou mais uma vítima aos trágicos eventos na região. A situação permanece tensa, e a comunidade internacional observa com preocupação o desenvolvimento dos acontecimentos na região.