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Resposta da PM é tão vergonhosa quanto a violência do policial contra o advogado

Resposta da PM é tão vergonhosa quanto a violência do policial contra o advogado

A Polícia Militar de Goiás  disse que policial agiu com violência porque flanelinha era reincidente e que advogado teria desferido um soco contra o policial.

Nada de Procedimento Operacional Padrão. Essa é a verdade. O que se assistiu na Praça da Bíblia no fim da tarde do dia 21 é um dia que merecia ser esquecido, no entanto, traz o debate sobre a tão falada qualidade da segurança pública em Goiás.

De fato, a ação desproporcional de um agente, um comando não pode representar toda a corporação, entretanto, se não houver uma resposta efetiva à altura que a sociedade aguarda, as forças policiais de Goiás sofrerão um massacre da opinião pública pela atitude reprovável de apenas quatro de seus membros, que não representa o todo.

Os quatro policiais do GIRO, com fuzis na mão agredindo um profissional que aparentemente e o que foi declarado, estava em seu ambiente de trabalho e defendendo a dignidade da pessoa humana (não é porque é um flanelinha que o mesmo merece ser agredido pela Polícia), não condiz com a realidade da polícia goiana que apresenta números satisfatórios. Nunca em Goiás alcançou-se índice tão expressivos contra a criminalidade e, por outro lado, o excessos e abusos parecem acompanhar a inteligência dos resultados trazidos pelo Governo.

O que se espera do governador e do Secretário de Segurança Pública, é o pedido de desculpas em nome dos goianos e dos demais policiais da corporação: que a atitude não se repita e que os culpados sejam condenados: com o afastamento cautelar até a pena de demissão.

O peso do tapa na cara de toda a administração da justiça, foi sentida por todos os advogados de Goiás que cobram posição e coloca a possibilidade de uma crise institucional ou política interna da OAB.

É inadmissível que a abordagem realizada nas condições visualizáveis, em clara violação à dignidade da pessoa humana, seja tolerada e normalizada em um Estado Democrático de Direito. A truculência, despreparo e abuso da conduta dos policiais impressionam”, diz a DPE-GO.

O órgão afirmou ainda que os fatos exigem investigação e responsabilização dos envolvidos. Além disso, afirma que tanto a sociedade quanto as autoridades competentes devem expressar “explícitas e públicas manifestações de repúdio e indignação”.

A equipe do Giro que fez a abordagem disse no boletim de ocorrências que foi acionada para atender a uma ocorrência em que um morador de rua estava “ameaçando e coagindo” condutores de veículos estacionados na Avenida Anhanguera para pagar uma quantia em dinheiro.

Conforme o documento, a corporação deslocou-se ao local e identificou o suspeito. Segundo a equipe, durante esta abordagem, o advogado se aproximou com o celular em mãos filmando a ação.

Consta que, ao ser questionando pelo motivo da filmagem, o advogado respondeu estar a trabalho, sem dizer sua qualificação ou função ou o porquê de “estar invadindo o perímetro de segurança da abordagem policial”.

ASSISTA AO VÍDEO:

https://www.vspeticoes.com.br/2021/07/PMGO-ADVOGADO-TORTURADO-EM-VIA-PUBLICA.html

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