Professores da UFG aprovam greve por tempo indeterminado em plebiscito apertado
Após plebiscito eletrônico organizado pelo Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato), professores da UFG aprovam greve por tempo indeterminado. A votação, que contou com a participação de 1.324 docentes, resultou em uma margem estreita, refletindo a divisão de opiniões dentro da categoria. Demandas por reestruturação das carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) são destacadas como motivos para a paralisação.

Em um plebiscito eletrônico realizado pelo Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato), os professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) aprovaram uma greve por tempo indeterminado, embora a data de início ainda não tenha sido definida. A votação, que ocorreu entre quinta-feira (25) e esta terça-feira (30), refletiu uma divisão significativa de opiniões dentro da categoria.
Entre as principais demandas dos docentes está a reestruturação das carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). O plebiscito foi organizado em meio às negociações da Proifes-Federação, entidade à qual o Adufg-Sindicato é filiado, que encaminhou uma proposta ao governo federal contendo reajustes para os anos de 2024, 2025 e 2026, entre outras pautas.
O resultado do plebiscito foi apertado: 657 professores (49,62%) votaram a favor da greve, enquanto 652 (49,24%) foram contrários à paralisação. Outros 15 se abstiveram. O presidente do sindicato, professor Geci, destacou a importância do processo democrático e afirmou que o Adufg-Sindicato respeitará a decisão da maioria.
Com o resultado em mãos, o Adufg-Sindicato comunicará à Reitoria da UFG em até 72 horas a decisão pela greve. A entidade sindical ficará encarregada de todas as ações de mobilização durante o período de paralisação e informou que divulgará as atividades programadas nos próximos dias.