Os eleitores já estão entrando no clima da eleição municipal. E agora as pesquisas já dão o tom do cenário que teremos no pleito deste ano. Nesse contexto, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Solidariedade) está em uma situação de vexame, pois tem a pior avaliação entre o goianienses, mesmo tendo a máquina administrativa na mão.
De acordo com a primeira rodada da pesquisa Serpes, realizada nos dias 14 e 15 de julho, mais de 43% dos eleitores de Goiânia afirmam que não votariam de forma alguma no prefeito Rogério Cruz. Esse índice representa a maior rejeição entre todos os candidatos na corrida pela Prefeitura da capital.
A segunda maior rejeição é da deputada federal Adriana Accorsi (PT), com 27%. Os demais pré-candidatos apresentam índices de rejeição significativamente menores em comparação a ela. Entre os oito pré-candidatos à Prefeitura, 12,8% dos eleitores disseram que não votariam no Professor Pantaleão (UP), enquanto 12% descartam o ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL) e o empresário Leonardo Rizzo (Novo).
O ex-deputado federal Sandro Mabel (UB) tem uma rejeição de 11,5%, e o jornalista Matheus Ribeiro (PSDB) é rejeitado por 10,3% dos eleitores. O senador Vanderlan Cardoso (PSD) possui a menor rejeição, com 9,3%. Além disso, 28% dos entrevistados não apontaram rejeição a nenhum dos candidatos.
A rejeição ao prefeito Rogério Cruz é ainda maior entre os eleitores menos escolarizados, chegando a 51,8%. Entre aqueles com ensino médio, o índice de rejeição é de 39,4%, e entre os eleitores com ensino superior, é de 43,2%. No grupo dos mais escolarizados, a rejeição a Adriana Accorsi atinge 35,2%. Analisando por faixa etária, Rogério Cruz é menos rejeitado pelos jovens (16 a 29 anos), com 35,3%, enquanto na faixa etária de 30 a 49 anos, a rejeição sobe para 48,4%. Em termos de renda familiar, a rejeição ao prefeito é superior a 50% entre aqueles que ganham mais de R$ 10 mil (51,7%). No grupo com renda de R$ 6 mil a R$ 10 mil, o índice é de 37%, e entre os que recebem até R$ 3 mil, 39,2% afirmam que não votariam nele.
