Goiânia, 15 de agosto de 2023 – Um levantamento do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) com o apoio da base de dados da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) Goiânia apontou que o número de inadimplentes na capital teve queda de -0,84% na passagem de junho para julho. Na comparação anual, o índice teve alta de 2,62%.
Cada consumidor goianiense negativado devia em julho, em média, R$ 4.726,31 na soma de todas as contas. Os dados ainda mostram que 30,65% dos inadimplentes da capital tinham dívidas no valor de até R$ 500, percentual que chega a 44,23% quando se fala de débitos de até R$ 1.000. O tempo de atraso dos devedores negativados de Goiânia é superior a dois anos (27,2 meses), sendo que 35,07% estão inadimplentes entre um e três anos.
Idade dos devedores
Seguindo a tendência dos últimos meses, a faixa etária de devedores com participação mais expressiva foi a de 30 a 39 anos (26,43%), seguida pelos de 40 a 49 anos (22,58%). Os homens continuam devendo mais, com 50,60%, contra o indicador de 49,40% das mulheres.
Quantidade de dívidas e principais locais de débitos
Em julho, cada inadimplente da capital tinha cerca de 2,135 dívidas em atraso. O número ficou acima da média da região Centro‐Oeste (2,118 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (2,061 dívidas para cada pessoa inadimplente).
O setor com participação mais expressiva no número de débitos em julho na cidade de Goiânia foi o de Bancos, com 63,66%. Na sequência estão comunicações (10,07%), outros (9,04%), comércio (8,98%) e água e luz (8,26%).
Evolução do número de dívidas
O volume de dívidas em atraso dos negativados cresceu 9,32% no mês de julho de 2023, em relação ao mesmo período de 2022. O dado ficou inferior ao da região Centro‐Oeste (10,52%) e abaixo do indicador nacional (14,22%). Na passagem de junho para julho, o número de dívidas em Goiânia caiu ‐1,73%