No mês de combate ao Mieloma, Sociedade Médica da Hematologia coloca desafios ao tratamento do Câncer no Brasil
O mieloma é um tipo raro de câncer que afeta as células do sistema linfático, responsável pela drenagem do sangue, causada pela proliferação desregulada das células especializadas na produção de anticorpos produzidos pela medula óssea. A doença pode prejudicar os ossos, o sistema imunológico, os rins e a contagem de glóbulos vermelhos, e pode ser tratada com medicamentos, quimioterapia, radioterapia ou com transplante de medula óssea. Dados do Ministério da Saúde (MS) mostram que, anualmente, 7.600 pessoas são diagnosticadas com a mieloma no Brasil.
Como sociedade médica da especialidade, a Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) vem realizando ações no sentido de promover o acesso à saúde aos pacientes em tratamento do mieloma. Entre as ações, a entidade possui um Comitê técnico-científicos voltados à difusão de informações entre profissionais da hematologia, um Comitê de Transplante de Medula Óssea e Terapia Celular e um Comitê de Acesso de Acesso a Medicamentos, bem como mantém diálogo constante com associações de pacientes.
Em 2022, a ABHH também criou o projeto “Equidade”, que visa disseminar o acesso igualitário a medicamentos essenciais e novas tecnologias entre o SUS e a saúde suplementar. Nesse ano, a entidade junto com outras instituições de saúde atuou para a aprovação e para a incorporação de medicamentos para o mieloma no Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2019, a ABHH conseguiu a aprovação do Bortezumibe para pacientes com a doença.
A ABHH se coloca à disposição da imprensa para comentar questões relacionadas ao mieloma no Brasil, como a epidemiologia, aspectos clínicos, sobre tratamento, transplantes de medula óssea e a aprovação de novos medicamentos e sua incorporação ao SUS.