Ministra Marina Silva Aborda Tragédia Climática no RS e Menciona Ausência de Radares Meteorológicos
Durante entrevista à CNN Brasil, a Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, sugere que a falta de investimento em políticas climáticas nos últimos anos contribuiu para a tragédia no Rio Grande do Sul, evitando atribuir culpa diretamente a qualquer indivíduo ou governo.
Em uma entrevista concedida à CNN Brasil, a Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, abordou a tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul e discutiu sobre a possível influência da ausência de radares meteorológicos na redução do número de vítimas das enchentes.
Embora Marina tenha destacado a importância dos recursos de prevenção e alerta para eventos climáticos extremos, ela evitou atribuir diretamente a culpa a qualquer indivíduo ou governo. Sua declaração sugeriu uma reflexão sobre a necessidade de investimentos contínuos em políticas climáticas e de prevenção, apontando para a retomada dessas políticas a partir de 2023 após anos de “apagão” nessa área.
“Se não tivéssemos quatro anos de apagão em termos de política climática, de política de prevenção, poderíamos estar em outra situação, com certeza. Essas políticas foram todas retomadas a partir do ano de 2023. E você há de convir que algo dessa magnitude não consegue se resolver em um ano”, afirmou a ministra.
Além disso, Marina Silva ressaltou sua intenção de declarar emergência climática para 1.942 municípios vulneráveis a eventos extremos até o final de 2024, visando implementar ações contínuas de prevenção e mitigação.
Enquanto isso, a Força Aérea Brasileira (FAB) lançou um apelo na sexta-feira (3), solicitando assistência para os habitantes do Rio Grande do Sul afetados pelas enchentes. As doações de roupas, colchonetes, água potável e alimentos não perecíveis estão sendo recebidas nas bases aéreas localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP) e no Aeroporto Internacional do Galeão (RJ).