Ludmilla se defende de acusações de intolerância religiosa após polêmica no Coachella
Após um vídeo exibido durante seu show no Coachella, na Califórnia (EUA), gerar controvérsias e acusações de intolerância religiosa, Ludmilla usou as redes sociais para se justificar. A cantora explicou que a cena foi tirada de contexto e que sua intenção era retratar a realidade das favelas brasileiras, denunciando questões como genocídio negro, violência policial e intolerância religiosa
A cantora Ludmilla está enfrentando críticas e acusações de intolerância religiosa depois que um vídeo exibido durante seu show no Coachella, na Califórnia (EUA), gerou controvérsias. O vídeo mostrava a frase “Só Jesus expulsa o Tranca Rua das pessoas”, o que provocou reações negativas nas redes sociais.
Em resposta às críticas, Ludmilla recorreu ao Twitter para se explicar. Ela afirmou que a cena foi retirada de contexto e que sua intenção era mostrar a realidade das favelas brasileiras, onde cresceu e viveu por muitos anos. A cantora destacou que as favelas são marcadas por questões como genocídio negro, violência policial e intolerância religiosa, e que seu objetivo era denunciar essas realidades.
Ludmilla defendeu que seu show tinha uma mensagem explícita desde o início, mostrando uma favela sem filtros ou representações caricatas. Ela explicou que a apresentação culminava com a imagem de pipas douradas no céu, simbolizando a esperança que ela queria transmitir para aqueles que enfrentam as dificuldades das favelas.
A cantora também ressaltou que o vídeo foi produzido por uma fotógrafa e videomaker negra e periférica, com o objetivo de oferecer um olhar autêntico sobre as realidades das favelas.
Por fim, Ludmilla pediu o fim dos ataques e afirmou que respeita todas as pessoas, independentemente de sua fé, raça, gênero ou sexualidade. Ela reiterou que não pretende ser limitada por estereótipos e que está comprometida em denunciar as injustiças e desigualdades presentes nas comunidades periféricas do Brasil.