
Um relatório técnico divulgado recentemente acendeu um alerta sobre as condições de segurança em um dos laboratórios do Instituto Federal de Goiás (IFG). De acordo com o documento, o espaço apresenta sérios riscos de explosão e vazamentos de substâncias químicas, colocando em perigo estudantes, professores e servidores da instituição.
A análise foi feita por uma equipe técnica especializada, que identificou falhas estruturais e operacionais graves. Entre os principais problemas apontados estão a falta de ventilação adequada, armazenamento incorreto de produtos inflamáveis, além de instalações elétricas comprometidas, que podem provocar curtos-circuitos e incêndios.
O relatório também cita a ausência de equipamentos de segurança em quantidade suficiente, como chuveiros de emergência, extintores em conformidade com o tipo de material utilizado e sistemas de contenção de vazamentos. Outro ponto crítico é a inexistência de planos eficazes de evacuação e emergência, o que agravaria as consequências em caso de acidente.
O IFG afirmou, por meio de nota, que está ciente das irregularidades e já iniciou um plano de readequação dos laboratórios. A direção da unidade garantiu que a segurança da comunidade acadêmica é prioridade e que as atividades no laboratório foram temporariamente suspensas até que todas as medidas de correção sejam tomadas.
Enquanto isso, estudantes e servidores cobram transparência e agilidade na solução do problema, temendo que a negligência possa resultar em uma tragédia. O Ministério Público Federal (MPF) também foi acionado para acompanhar o caso.
A situação reacende o debate sobre investimentos em infraestrutura e segurança nos institutos federais, que, nos últimos anos, enfrentam cortes orçamentários que comprometem o funcionamento pleno de suas atividades.